O ofício afirma que a mudança partiu da Secretaria de Integridade Privada. Ela verificou a "necessidade de atuação excepcional deste órgão central [CGU], tendo em vista a repercussão e relevância da matéria."
A Controladoria também determinou que o INSS compartilhe as provas já coletadas. A CGU exigiu ainda que quaisquer procedimentos já tomados sobre o caso sejam entregues a ela.
Ontem (5), o INSS havia regulamentado sua participação na apuração. O corregedor-geral substituto do INSS, José Alberto de Medeiros Landim, assinou portarias autorizando a inclusão do instituto nas investigações.
No dia 23 de abril, a Polícia Federal e a CGU deflagraram a Operação Sem Desconto. A ação revelou um esquema que desviou até R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024.
Foram identificados "descontos associativos" não autorizados em aposentadorias e pensões. Os valores são repassados mensalmente a entidades de classe representantes de aposentados e pensionistas.
Os descontos chamaram a atenção porque aumentaram muitos nos últimos anos. Em 2016, R$ 413 milhões foram descontados. Em 2017, R$ 460 milhões. Em 2018, R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, o valor caiu para R$ 510 milhões, mas voltou a subir em 2021 (R$ 536 milhões) e 2022 (R$ 706 milhões). Nos anos seguintes, os recordes: R$ 1,2 bilhão e R$ 2,8 bilhões em 2023 e 2024, respectivamente.

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