Do outro, o país símbolo do capitalismo apontando para o isolacionismo comercial..
Além de provocar uma montanha russa nos mercados mundiais, a guerra tarifária entre Estados Unidos e China também pode estar reconfigurando a atual geopolítica mundial.
Desde que começou seu segundo mandato, em dezembro, Trump tem apostado em decretos que afastam mercados e cidadãos estrangeiros, além de investir nas medidas protecionistas, como o tarifaço. É uma forma de o líder norte-americano impor suas regras no tabuleiro mundial, na avaliação do professor de Relações Internacionais da ESPM, Gustavo Uebel, especialista em geopolítica.
Já o presidente chinês, Xi Jinping, propôs na sexta-feira (11), ao se pronunciar pela primeira vez sobre a guerra das tarifas, que o mundo se esforce para "manter a tendência de globalização econômica e resistir conjuntamente ao unilateralismo e à intimidação".
Uebel diz achar que o líder chinês seguirá investindo em parcerias e alianças globais, "o único caminho possível" para alimentar e manter a economia chinesa.
"Essa deve ser uma mudança no regime internacional mais a longo prazo, mas que vai se desenhando", afirmou Uebel.
O texto afirmava que Trump criando um reequilíbrio de poderes no mundo que rompe com "a era pós-1945" — em referência ao fim da Segunda Guerra Mundial — e cria um modo de resolução de conflitos "ao estilo de Don Corleone" — o mafioso fictício que protagoniza o filme "O Poderoso Chefão".
Nova configuração mundial

Brasil e China fazem reunião sobre comércio entre países
Na nova configuração mundial, a União Europeia, acuada nos EUA com o Trump e em uma guerra indireta contra a Rússia na Ucrânia, já vem ensaiando uma aproximação com a China.
Na sexta-feira, Xi Jinping se reuniu com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e pediu que a União Europeia se una a Pequim para uma resistência mútua ao tarifaço de Trump.
"Pela primeira vez, a UE não está ditando as regras do jogo na geopolítica mundial. Eles se aliarão à China por exclusão", afirmou.
Em paralelo, o governo chinês também busca ampliar a influência na América Latina, a maior zona de influência dos Estados Unidos.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
6 meses atrás
14
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/1/y/8g7n4sRhCQZkA27nVPuQ/design-sem-nome-2025-11-05t112848.801.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/1/W/eGgoUpTJWxbg2Lhgy4nA/251028-info-cerco-dos-eua-no-caribe-atualizado.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/Z/6/4obAftSBqSJFYRQdgeGg/angela-eleanor-lyle-gittens-2048x1365.jpg)


:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro