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China reage: agora, é ela quem diz "não" aos chips de IA dos EUA

A China cansou desse vai e vem. Podemos achar que a briga com a China em diversas áreas é só uma política do governo Trump, mas isso vem desde o governo Obama
Helton Simões Gomes

Diante das restrições, a Nvidia chegou a criar chips com capacidade reduzida para exportar à China. Mas, como explica Diogo Cortiz, o governo chinês decidiu interromper até mesmo essas compras, apostando no avanço de empresas locais.

Isso fez com que a Nvidia criasse chips um pouco inferiores, com menos capacidade de processamento de dados para voltar a exportar para a China. E agora a China falou: 'não quero'. Esse é o movimento que mudou o jogo
Diogo Cortiz

Helton destaca que o desenvolvimento de processadores e CPUs na China vem avançando, ainda que o desempenho não alcance totalmente o nível americano. Ele compara o momento atual ao que ocorreu após a saída do Google do país, quando empresas locais se consolidaram e passaram a competir globalmente.

Quando a China inviabilizou a presença do Google por lá, surgiram Baidu, Alibaba, WeChat, ou seja, várias empresas que hoje são gigantescas dentro da China e começam a atuar fora do país. Imagina quando o Alibaba começar a vender os chips que eles estão fazendo, que são quase equivalentes ao chip mais fraco da Nvidia, para o resto do mundo?
Helton Simões Gomes

Diogo lembra que, embora a indústria chinesa ainda esteja atrás em design, manufatura e litografia, o país já produz chips próximos aos americanos. Segundo ele, relatórios estratégicos indicam que essa diferença deve diminuir consideravelmente na próxima década.

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