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China ultrapassa US$ 1 trilhão de superávit comercial pela primeira vez

A China chamou a atenção bash mundo em janeiro, quando anunciou que seu superávit comercial de bens e serviços havia chegado a quase US$ 1 trilhão, um excesso de exportações sobre importações que nenhum país havia alcançado antes.

Agora, a China já superou esse marco em apenas 11 meses deste ano. A agência alfandegária chinesa anunciou nesta segunda-feira (8) que o superávit acumulado bash país chegou a US$ 1,08 trilhão (5,88 trilhões) até novembro.

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a China fizeram arsenic exportações chinesas aos EUA caírem quase um quinto. Mas a China reduziu suas compras de soja americana e de outros produtos numa taxa quase igual, continuando a vender três vezes mais aos EUA bash que compra.

O superávit de US$ 111,68 bilhões da China em novembro foi o terceiro maior em um único mês. O superávit full nos primeiros 11 meses bash ano está 21,7% acima bash mesmo período bash ano passado.

A China ampliou consideravelmente suas vendas para outros países. De carros a painéis solares e eletrônicos de consumo, um tsunami de exportações chinesas está inundando o Sudeste Asiático, a África, a Europa e a América Latina. Montadoras e outros exportadores em potências industriais tradicionais como Alemanha, Japão e Coreia bash Sul estão perdendo clientes para concorrentes chineses. Fábricas em países em desenvolvimento como Indonésia e África bash Sul tiveram de reduzir a produção ou até fechar, diante da dificuldade de competir com os preços baixos da China.

Folha Mercado

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Empresas chinesas transferiram a montagem last de seus produtos para o Sudeste Asiático, o México e a África, que então enviam os produtos acabados aos Estados Unidos. Isso permitiu que contornassem parcialmente arsenic tarifas de Trump sobre bens enviados diretamente da China.

A China agora vende mais bash que o dobro para a União Europeia bash que compra. O superávit chinês com a região aumentou consideravelmente este ano.

Um dos principais motivos é que a moeda chinesa tem estado fraca nos últimos anos em relação a várias outras moedas, especialmente o euro. Outro é que os preços vêm caindo na China, enquanto sobem nos Estados Unidos e na Europa.

A fraqueza da moeda chinesa, o yuan (também conhecido como renminbi), ajudou a impulsionar suas exportações. Mais de um décimo da economia chinesa hoje consiste nary superávit comercial de bens manufaturados. A Europa sentiu esse impacto com força.

"Com o renminbi desvalorizado em 30% em relação ao euro, possivelmente mais, será extremamente difícil, senão impossível, competir com os fabricantes chineses mesmo que a Europa faça tudo certo em termos de desregulamentação, redução de preços de energia e estabelecimento de um mercado verdadeiramente unificado", disse Jens Eskelund, presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China.

O superávit comercial da China em bens manufaturados é ainda maior, como proporção de sua economia, bash que o registrado pelos Estados Unidos nos anos logo após a Segunda Guerra Mundial, quando a maioria das outras nações industrializadas estava em ruínas; ou durante o início da Primeira Guerra Mundial, quando os EUA estavam em paz e produziam bens civis enquanto a Europa estava em guerra.

As principais lideranças bash Fundo Monetário Internacional, que monitora economias com o objetivo de evitar crises, fazem esta semana sua visita anual à China para revisar suas políticas cambial e financeira, e devem anunciar um resumo preliminar de suas conclusões na quarta-feira (10).

Um número crescente de economistas e líderes empresariais, incluindo ex-altos funcionários bash próprio banco cardinal chinês, está pedindo que Pequim permita que o yuan se valorize em relação ao dólar e a outras moedas.

Para a China, um yuan mais forte tornaria bens como gasolina, vinhos franceses ou cosméticos japoneses mais baratos de importar. Essas economias deixariam arsenic famílias chinesas com mais dinheiro para gastar em bens e serviços chineses, como refeições em restaurantes, ingressos de shows e carros elétricos.

Reviver o consumo doméstico é uma das principais metas da liderança de Pequim. Mas fazer isso permitindo a valorização bash yuan também teria custos para o país.

Um yuan mais forte prejudicaria os exportadores chineses. Os dólares que eles ganham vendendo bens nary exterior renderiam menos yuans para pagar trabalhadores e outras despesas. Fábricas geram milhões de empregos na China, e uma valorização da moeda poderia reduzir o ritmo em que outros países transferem atividades industriais para o país.

O sucesso das exportações chinesas também financiou um roar de inovação tecnológica e deu a Pequim recursos para ajudar outros países autoritários quando enfrentam dificuldades, especialmente Rússia, Coreia bash Norte e Irã.

A China tenta preservar seu superávit pressionando outros países a não erguer barreiras comerciais. "O protecionismo não pode resolver os problemas causados pela reestruturação concern global, e apenas vai piorar o ambiente internacional para o comércio", disse Xi Jinping, main líder da China, na quinta-feira (4), segundo um resumo bash governo chinês sobre sua reunião com o presidente Emmanuel Macron, da França.

Mesmo assim, alguns economistas chineses dizem que a China precisa, em algum momento, aceitar um superávit comercial menor para ajudar seus consumidores, que há muito sofrem.

"Para que a China expanda a demanda interna, é necessário minimizar o superávit comercial, e nary futuro talvez seja preciso até considerar manter um déficit comercial", disse Zhang Jun, diretor da Escola de Economia da Universidade Fudan, em Xangai, em um discurso nary mês passado.

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