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Cinco projetos no RS integram mapa de complexos de hidrogênio no País

Parte integrante do Portal Brasileiro de Hidrogênio, lançado recentemente pelo Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o mapa do potencial de recursos para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil destaca 30 empreendimentos dessa natureza a serem desenvolvidos no País. Desse total, cinco estarão situados no Rio Grande do Sul.

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Parte integrante do Portal Brasileiro de Hidrogênio, lançado recentemente pelo Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o mapa do potencial de recursos para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil destaca 30 empreendimentos dessa natureza a serem desenvolvidos no País. Desse total, cinco estarão situados no Rio Grande do Sul.

Dois dos complexos são da empresa Begreen, que serão implementados nas cidades de Tio Hugo e Passo Fundo. Essas iniciativas, conforme as informações que constam no levantamento, somarão um investimento de aproximadamente R$ 110 milhões e terão como finalidade a geração de amônia de baixo carbono. No documento também estão presentes três complexos de produção de hidrogênio verde a serem instalados no município de Rio Grande, das companhias Neoenergia, White Martins e Enerfin.

Apesar de até o momento haver apenas cinco projetos no Estado que compõem a lista, o potencial para estruturas de hidrogênio verde no território gaúcho é bem maior. De acordo com informações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema-RS), já há 18 Memorandos de Entendimento (MoUs) envolvendo iniciativas dessa natureza assinados com o governo do Rio Grande do Sul.

A assessoria de imprensa da EPE explica que caso um empreendedor tenha um projeto de hidrogênio nas categorias de produção, infraestrutura e logística ou uso, basta que entre em contato com a Empresa de Pesquisa Energética para adicionar as informações do complexo à base de dados e trazer mais visibilidade para a iniciativa. O hidrogênio é o elemento químico mais abundante no universo e pode ser utilizado como combustível e insumo industrial.

Ao ser gerado a partir da eletrólise da água usando energia limpa, como a solar ou a eólica, por exemplo, ele é classificado como “verde”. Quando produzido com baixa emissão de carbono, é considerado um vetor energético estratégico para a descarbonização de diversos setores, como a indústria e os transportes.

O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Gustavo Ataíde, afirma que o portal é um marco importante para consolidar a política de hidrogênio, que recentemente teve seu marco legal sancionado. “O objetivo do portal é disponibilizar dados confiáveis, orientar investimentos e dar mais transparência para toda essa atuação”, diz Ataíde.

Nesse segmento, na semana passada, a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também aprovou a publicação do manual “Hidrogênio de baixa emissão de carbono: manual para solicitação de autorizações”. O objetivo, segundo a instituição, é fornecer aos agentes econômicos interessados orientações claras e acessíveis sobre o processo regulatório aplicável às autorizações para produção, operação e comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono, incluindo lista de documentos, contatos e etapas necessárias.

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