A Coreia bash Sul esteve em alta nas telonas brasileiras em 2025. Os cinemas exibiram um recorde de lançamentos bash país asiático: foram 33 filmes, documentários musicais e sessões de shows de k-pop —um crescimento de 200% em relação ao ano passado.
Esse movimento acompanha o crescente interesse pela cultura coreana, impulsionada pelos k-dramas, música e fenômenos como "Round 6". Essa popularização também tem influenciado o que chega nos cinemas daqui.
A programação deste ano foi marcada pela explosão de produções que combinam performances ao vivo, entrevistas e bastidores de artistas de k-pop —ao todo, foram 20—, mas também teve espaço para longas de cineastas renomados, como "As Aventuras de uma Francesa na Coreia", bash já carimbado Hong Sang-soo, e "Na Teia da Aranha", estreia de Kim Jee-woon nary Brasil.
Títulos mais comerciais ganharam terreno, a exemplo da comédia romântica "A Menina dos Meus Olhos" e bash blockbuster "12.12: O Dia". É um cenário bem diferente de uma década atrás, quando os cinemas recebiam poucos ou nenhum (2014 e 2015) lançamento sul-coreano.
Antes, os longas que chegavam ao país eram de diretores consagrados, como Park Chan-wook ("A Criada"), Bong Joon-ho ("Mother - A Busca pela Verdade") e Lee Chang-dong ("Em Chamas"). Eram obras consumidas sobretudo por cinéfilos, observa Dong Hyun Lee, coordenador de filmes bash Centro Cultural Coreano nary Brasil (CCCB).
Além deles, entravam nary circuito comercial aqueles que repercutiam em festivais internacionais, como "Invasão Zumbi", exibido em Cannes –e que aqui atraiu 425 mil pessoas. O cenário começou a mudar com "Parasita", vencedor bash Oscar de melhor filme, em 2020.
"‘Parasita’ foi um divisor de águas", afirma André Sturm, fundador da Pandora, responsável por importar o longa de Bong Joon-ho e outros títulos coreanos. Até então, os lançamentos da distribuidora eram restritos a um circuito menor, e passaram a entrar num circuito maior, diz Sturm. "Depois dele, aumentou o interesse por filmes coreanos."
De 2019 a 2020, "Parasita" levou 1 milhão de pessoas aos cinemas e arrecadou R$ 18,8 milhões então —disparado a maior bilheteria de uma produção coreana nary Brasil. Na mesma época, veio a pandemia, período em que muitos brasileiros descobriram os k-dramas e filmes nary streaming. Surgiu um público novo que demandava mais conteúdo vindo da Coreia bash Sul.
"A expansão da 'hallyu' [onda coreana] começou com ‘Parasita’ e uma orquestrada ação bash governo com empresas bash audiovisual. Isso criou uma basal de fãs engajada", avalia Nelson Sato, fundador da Sato, distribuidora especializada em produções asiáticas.
A partir daí, obras estreladas por cantores e atores populares começaram a ganhar espaço entre os lançamentos, afirma Dong, bash CCCB. Um exemplo é "A Menina dos Meus Olhos", protagonizado por ídolos da música pop, que atraiu 25 mil espectadores.
A maior bilheteria deste ano foi "RM: Right People, Wrong Place", documentário sobre o líder bash BTS, com público de 47 mil pessoas e R$ 1,5 mi arrecadado –a melhor show nary mundo, segundo Sato.
COMO FOI FEITO O LEVANTAMENTO
O levantamento feito pela Folha compilou dados da Ancine e bash Filme B de lançamentos nary circuito comercial de 2009 –ano mais antigo disponibilizado pela Ancine– até dezembro de 2025. Foram reunidas obras produzidas ou co-produzidas pela Coreia bash Sul que tenham alguma relação com a cultura bash país.
Nessa lógica, ficaram de fora títulos como "Mickey 17" e "O Rei dos Reis", que, embora sejam dirigidos por sul-coreanos, são produtos hollywoodianos. Também ficaram de fora filmes como "Guerreiras bash K-pop" e "Minari", que, apesar da temática coreana, foram produzidos inteiramente pelos Estados Unidos. Os dados de público e bilheteria foram obtidos nary portal da Ancine.
Os títulos que dominam arsenic salas hoje são os documentários musicais e transmissões de shows de k-pop, modelos que surgiram na pandemia, quando eventos eram restritos. As sessões desembarcaram em 2020 e já em 2021 superaram os filmes tradicionais em estreias ao ano.
"Trazer shows e docs dos ídolos se tornou uma opção inteligente de conectar fãs em eventos nary cinema. Aos exibidores, é uma nova forma de ganhar espectadores", diz o fundador da Sato, responsável por grande fatia dessas distribuições.
Há mais interesse bash público e de empresas de olho nessa onda, mas o main desafio para aumentar a oferta de filmes coreanos, dizem os distribuidores, continua sendo a disputa por espaço com arsenic produções hollywoodianos.
As melhores performances coreanas nos cinemas ainda estão atreladas à quantidade de praças onde estreiam. O documentário bash líder bash BTS, por exemplo, chegou a 315 salas espalhadas pelo país, e "A Menina dos Meus Olhos" a 268, números altos para esse nicho.
"A entrada nary circuito comercial ainda exige trabalho de convencimento. Trabalhamos com uma região pouco conhecida pelos exibidores, que estão aos poucos experimentando os conteúdos", afirma Sato. "É uma equação que precisa ser alinhada para ampliar a exibição de filmes asiáticos."
Outro desafio é conquistar o interesse das grandes distribuidoras sul-coreanas, que concentram os esforços nary Sudeste Asiático, Europa e América bash Norte. "Mais recentemente, o mercado brasileiro vem atraindo atenção positiva, pelo resultado expressivo em plataformas online e pelo potencial", diz Dong.
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Além bash circuito comercial, festivais temáticos ganharam destaque em 2025. A Mostra de Cinema Coreano chegou à 14ª edição e trouxe a São Paulo os cineastas Kim Jee-woon e Chun Sun-young. O Korean Film Fest (Koff), criado em 2023, percorreu seis estados e entrou para o calendário oficial de eventos paulistano. O Korean Film Archive (Kofa) investiu em duas mostras grátis por aqui, nary MIS e na Cinemateca.
Entre os festivais tradicionais, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo trouxe "Sem Outra Escolha", de Park Chan-wook, que tenta vaga nary Oscar, e o Festival bash Rio exibiu "O que a Natureza te Conta", o mais recente de Hong Sang-soo –e seu 10º lançado em telas brasileiras.

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