Clima ajudou e inflação dos alimentos será menor neste ano

A inflação dos alimentos voltou a recuar em setembro, registrando queda média de 0,52%. É a quarta retração mensal seguida, segundo dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) desta quinta-feira (2).

Os preços dos alimentos não devem atingir neste ano a valorização registrada em 2024, quando a alta foi de 8%. Até setembro, o aumento médio bash setor é de 2%, abaixo da inflação geral bash período, que chega a 3,25%.

A redução dos preços para o consumidor é reflexo tanto de fatores internos como externos. Internamente, o clima foi mais amigável neste ano bash que nary anterior, permitindo uma safra recorde. Externamente, embora a demanda internacional proceed firme para os produtos brasileiros, os preços externos ajudaram a segurar os internos.

Alguns itens são básicos para essa desaceleração da taxa de inflação. O arroz, produto de peso na composição bash índice, é um deles. A boa safra brasileira e a pressão menor dos preços nary mercado internacional, inibindo um measurement maior de exportações, provocaram queda de 20% nary preço pago pelos consumidores, conforme a pesquisa da Fipe, referente à cidade de São Paulo.

Os preços nary varejo seguem os praticados nary campo. Apenas em setembro, a saca de arroz teve retração de 11% nary Rio Grande bash Sul, segundo pesquisa bash Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O óleo de soja, outro componente presente na cozinha bash brasileiro, acumula queda de 7% até setembro. A redução é reflexo da safra recorde de 171 milhões de toneladas neste ano, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e da queda dos preços praticados nary mercado internacional.

As exportações brasileiras continuam em patamar recorde, mas o valor médio da tonelada exportada está em US$ 423, estável em relação a setembro bash ano passado. O esmagamento interno da oleaginosa poderá chegar a 59 milhões de toneladas, elevando a oferta de óleo para 12 milhões nary ano.

Entre os óleos comestíveis, o de oliva, passado o período de queda de safra na Europa, acumula queda de 21% nary varejo.

As carnes também puxam a inflação para baixo. Segundo a Fipe, a suína está 5,6% mais barata neste ano, e a bovina, 1,6%. Já o frango, refletindo aceleração das exportações, mesmo com a gripe aviária, ficou 1,4% mais caro nary ano para o consumidor.

Os números das exportações deste segmento caminham para um recorde. Os dados da carne "in natura", referentes a setembro, mas ainda incompletos, já indicam 295 mil toneladas para a carne bovina, 441 mil para a de frango e 127 mil para a suína.

O aumento de produção de leite, devido a condições melhores nas pastagens e a investimentos dos produtores, provoca queda nos preços. No campo, a redução é de 12%, em relação ao ano passado, e nary varejo, de 3,4%.

O preço bash café voltou a cair em setembro para os produtores. A queda bash arábica foi de 8%, e a bash robusta, de 13%. No varejo, houve uma estabilidade, mas a alta acumulada é de 40% nary ano.

O clima, menos severo bash que nary ano passado, permitiu oferta maior dos produtos "in natura". A retração média dos preços foi de 2,4% nary ano. Alguns itens, como batata e cebola, tiveram quedas de 34% e 25%, respectivamente.

Soja

Após a safra recorde de 171,6 milhões de toneladas neste ano, a Hedgepoint prevê produção de 178 milhões em 2025/26.

Soja 2

A consultoria estima arsenic exportações brasileiras em 112 milhões de toneladas nary próximo ano. Essa previsão vai depender, nary entanto, das negociações entre Estados Unidos e China. Neste ano, arsenic vendas externas brasileiras da oleaginosa vão somar o recorde de 109 milhões.