O que fazer
Planejamento financeiro. Antes de qualquer decisão, é essencial analisar os principais custos e receitas pessoais. Esse exercício permite entender para onde o dinheiro está indo e identificar possíveis cortes de gastos. Fazer uma planilha com planejamento de gastos é uma estratégia recomendada por Fernanda Ribeiro, presidente da Conta Black.
Você não deve querer pagar juros, tanto faz se estiverem altos ou baixos.
Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV
Evitar endividamento. A inadimplência está em alta no Brasil. Segundo projeção do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) e da FIA, a taxa de inadimplência para recursos livres deve atingir 5,37% no primeiro mês de 2025, alta de 0,01 ponto percentual em relação a novembro de 2024. Sempre que o orçamento familiar é extrapolado, independentemente do nível de juros, há risco de endividamento, explica Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV. O ideal, então, é se planejar para evitar depender de crédito com juros.
Cuidado com cartão de crédito. Apesar de a taxa Selic estar em 13,25% ao ano, os juros do cartão de crédito são muito superiores. O rotativo do cartão atingiu 450,5% ao ano em dezembro, alta de 4,6 pontos percentuais em um mês. Para evitar problemas, Ribeiro alerta que é essencial quitar a fatura integralmente e evitar pagar o valor mínimo, pois a dívida pode crescer rapidamente. Poupar e comprar à vista é sempre a melhor opção, recomenda Vivi Duarte, CEO da consultoria para empresas Plano Feminino.
Taxa de juros do financiamento deve ser analisada com atenção. Mesmo que os juros do mercado estejam altos ou baixos, as condições oferecidas podem variar. É fundamental, então, comparar a taxa cobrada com a média do mercado e avaliar se ela é compatível com sua renda futura.
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