O Brasil marcou para o dia 7 de dezembro, no Rio de Janeiro, a cúpula com os presidentes dos países do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A data foi escolhida pelo governo brasileiro, que ocupa a presidência pro-tempore do bloco. Segundo diplomatas ouvidos pela GloboNews, além de questões logísticas, há uma motivação política: garantir que o compromisso aconteça antes de 10 de dezembro, quando toma posse o novo presidente da Argentina.
O segundo turno das eleições presidenciais argentinas é disputado pelo candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa, e pelo candidato populista que se define como libertário Javier Milei. A votação é no próximo dia 19.
Massa terminou o primeiro turno à frente na disputa, mas o Brasil enxerga com cautela o risco de Milei se tornar presidente – ele recebeu o apoio formal da terceira colocada, Patricia Bullrich.
Após as primárias de agosto, de onde saiu como favorito para a eleição, Milei afirmou que o Mercosul "deve ser eliminado" e que vai priorizar relações com Estados Unidos e Israel. Ele também é contrário à entrada da Argentina no Brics.
Marcada para 7 de dezembro – três dias antes da sucessão presidencial –, a cúpula do Mercosul deve ser um dos últimos compromissos de Alberto Fernández como presidente da Argentina.
Candidatos à presidência da Argentina ajustam discurso rumo ao segundo turno
Argentina e tensão no Mercosul
Esta não é a primeira vez que a sucessão presidencial na Argentina é motivo de preocupação em uma reunião de cúpula no Mercosul.
Em 2019, a reunião de chefes de Estado em Bento Gonçalves (RS) também foi marcada pelas tensões entre o Brasil, à época presidido por Jair Bolsonaro, e o presidente eleito da Argentina Alberto Fernández.
Na ocasião, o evento também foi um dos últimos compromissos do então presidente argentino Mauricio Macri, a quem Bolsonaro tinha apoiado declaradamente na campanha.
Dias depois, Fernández tomou posse no comando da Argentina – e Bolsonaro não compareceu à cerimônia.
Independente do resultado do 2° turno, relações internacionais entre Brasil e Argentina vão permanecer, analisa Camarotti

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 ano atrás
94
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/u/S/7MxBDkRqSeeBZK4ezgOA/2025-10-03t133153z-479483887-rc2a4hayvju4-rtrmadp-3-madagascar-protests-1-.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/o/F/0z1ux6RR2yQejxzigrkA/daniel-abadia-njq3nz6-5rq-unsplash.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/9/F/W4XuIZSN2yOExUo4lwCA/2025-10-24t033914z-1127124478-rc2zhhaf9bkv-rtrmadp-3-argentina-election-milei.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/9/Q/wX7kjHQCqR5XylVy9Dng/2025-07-26t154601z-612507204-rc2kfca5yc1r-rtrmadp-3-argentina-economy.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro