Desde a última reunião, quando o Copom acelerou o ritmo de aperto de 0,25 para 0,5 ponto porcentual, a frustração do mercado com o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo fez o dólar disparar acima da marca de R$ 6. A desancoragem das expectativas se aprofundou, com a mediana do Focus para a inflação no segundo trimestre de 2026 - horizonte relevante da política monetária - saltando de 3,86% para 4,16%, ante os 3,60% projetados pelo BC em novembro.
Ao mesmo tempo, dados correntes também se mostram mais desafiadores para o BC. A atividade econômica continuou resiliente, com crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e queda do desemprego à mínima histórica de 6,2%. Na última leitura de inflação, o IPCA de novembro, a inflação acumulada em 12 meses acelerou de 4,76% para 4,87%, bem como a média dos núcleos (4,0% para 4,22%) e os serviços subjacentes (5,32% para 5,67%), segundo os cálculos da Terra Investimentos.
A deterioração do cenário dividiu a maioria das instituições do mercado entre altas de 0,75 e 1 ponto porcentual nos juros. Na segunda-feira, Itaú Unibanco e BTG Pactual informaram que esperam elevação de 1 ponto, devido a essa combinação de fatores. Santander Brasil, Goldman Sachs e Citi esperam uma alta menor, de 0,75, mas nenhum deles descarta um movimento mais intenso por parte do colegiado.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
11 meses atrás
24





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro