"Estamos apostando tudo para que tenhamos um resultado melhor na última hora, melhor do que foi no ano passado", projetou o lojista que atua com moda masculina e dirigente da CDL Porto Alegre e SindilojasPOA, Carlos Klein, sobre o desfecho de uma das últimas datas promocionais do comércio em 2025, que será no domingo. Um alento para alavancar as vendas de última hora é o pagamento dos salários, que ocorre esta semana. "A expectativa é muito grande para os próximos dias, que podem puxar um desempenho melhor que o ano passado", cita Klein. Um detalhe eleva a esperança de um caixa mais cheio. "O Dia dos Pais é no dia 10 e foi dia 11 no anterior. Chegamos um dia antes para aproveitar o saldo da folha de pagamento. A gente sabe que o nosso consumidor, principalmente quem deixa para a última hora, é muito sensível ao recebimento dos salários", arremata o lojista. A Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS-RS) estimou alta de 3,5% na receita com a data, descontada a inflação. O valor ficaria em R$ 765 milhões. Na Capital, o Sindilojas calculou R$ 192 milhões.
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"Estamos apostando tudo para que tenhamos um resultado melhor na última hora, melhor do que foi no ano passado", projetou o lojista que atua com moda masculina e dirigente da CDL Porto Alegre e SindilojasPOA, Carlos Klein, sobre o desfecho de uma das últimas datas promocionais do comércio em 2025, que será no domingo. Um alento para alavancar as vendas de última hora é o pagamento dos salários, que ocorre esta semana. "A expectativa é muito grande para os próximos dias, que podem puxar um desempenho melhor que o ano passado", cita Klein. Um detalhe eleva a esperança de um caixa mais cheio. "O Dia dos Pais é no dia 10 e foi dia 11 no anterior. Chegamos um dia antes para aproveitar o saldo da folha de pagamento. A gente sabe que o nosso consumidor, principalmente quem deixa para a última hora, é muito sensível ao recebimento dos salários", arremata o lojista. A Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS-RS) estimou alta de 3,5% na receita com a data, descontada a inflação. O valor ficaria em R$ 765 milhões. Na Capital, o Sindilojas calculou R$ 192 milhões.
Shopping centers estão com campanha com sorteios, incluindo automóveis, e brindes para atrair clientes. A câmara lojista calculou ainda a inflação para itens que são os mais buscados, desde vestuário ao almoço do Dia dos Pais. Em 12 meses, a Assessoria Econômica detectou alta de 28 dos 49 produtos e serviços na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A inflação foi de 4,85%. Pacotes turísticos (16,8%) e hospedagem (15,5%) seguem em elevação. Mas itens como roupas e perfumes tiveram altas mais suaves. O economista-chefe da CDL-POA, Oscar Frank, disse que "o movimento é consistente com a deterioração do poder do real". A Serasa mostra que 32% dos filhos pretendem comprar presentes em pesquisa nacional. A CDPL-POA indica que 59% dos porto-alegrenses pretendem comprar algo. A entidade também já havia mostrado que sogros e avôs ganharam terreno nas compras da data. A Serasa também indicou que roupas e calçados lideram com 40% da preferência de compras e que o tíquete ficará entre R$ 101,00 e R$ 300,00.
Trends Pocket quer impulsionar cadeia da moda no RS
Porto Alegre vai ser palco, hoje, do Trends Pocket 2025, uma iniciativa que quer colocar em pauta desafios da cadeia de moda do Rio Grande do Sul. Serão mais de 10 horas de painéis e debates na sede da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) para identificar demandas e rastrear caminhos. É pocket porque o evento prepara o Trends Sul 2026, com curadoria do Núcleo de Moda da ACPA (NuModa). A coordenadora do Trend, Lessandra Fraga, faz um diagnóstico do setor e quais serão focos do movimento.
Minuto Varejo - Quais são as dificuldades do setor de moda no Estado?
Lessandra Fraga - A gente tem algumas dificuldades no Sul do Brasil, em logística, demora da chegada da matéria-prima, distribuição dos produtos, menor visibilidade e menos acesso aos mercados estratégicos. Marcas de confecções no Rio Grande do Sul ficam muitas vezes fora dos grandes eventos, da mídia nacional, para poder se projetar, para poder expandir. No pós-enchente, tivemos diversas situações, desde destruição de infraestruturas de muitas confecções, de oficinas, de centros de distribuição, perda de estoque e equipamento, a interrupção da cadeia produtiva, principalmente de pequenas oficinas de costuras e fornecedores. As pessoas têm insegurança de fazer planejamentos de média a longo prazo. Há também queda de empregos e investimentos. É o momento de nos unirmos, fomentar o retorno e dar uma virada.
MV - O que o evento pretende gerar?
Lessandra - A moda é um dos setores mais pujantes. Depois da alimentação, é o que mais gera fluxo e consumo. O Trends Pocket, além de lançar realmente o Trends em 2026, quer reconectar emocionalmente a moda gaúcha, valorizar marcas autorais e estimular o consumo consciente regional, além de trazer a experiência de moda mais acessível para as pessoas. Queremos gerar esse engajamento no setor produtivo, conectando marcas, estilistas, fabricantes, incentivando a colaboração entre os players aqui no Estado.
MV - O que falta para integrantes da cadeia acessarem o mercado?
Lessandra - Fizemos um estudo do mercado e vimos que as principais barreiras são acesso a lojas e falta de conexão entre criadores e lojistas. Precisamos de networking e rodadas de negócios para essas empresas se conectarem, para o pequeno fabricante não só produzir, mas começar a fazer um planejamento estratégico. Há um desalinhamento da oferta e da demanda e falta conhecimento sobre varejo para muitos empreendedores, qualificação, capacitação para contatar com essas empresas e, às vezes, também mão de obra qualificada. É uma cadeia que movimenta a economia e que tem tudo para acontecer, mas tem muitos ajustes ainda a serem feitos, e vamos fazer.
No Ponto
> O Keppler Supermercados ganhará a oitava loja na Zona Sul de Porto Alegre. Desta vez, a unidade fica na avenida Otto Niemeyer. A operação abre em outubro.
> A Granado vai abrir loja no Praia de Belas Shopping.
> O Sincodiv-RS divulgou os dados de emplacamentos de veículos no Estado em julho. A boa notícia é que veio com alta, frente ao junho que teve queda geral. O crescimento foi de 23,06% frente a junho. O Brasil tem avanço de 11,55%. Na comparação com julho de 2024, teve redução de 15,67%, enquanto que o Brasil foi 9,13% positivo. No acumulado do ano, o avanço é de 4,08% nas revendas gaúchas, ante 7,33% no País. Automóveis tiveram alta de 26,6% em julho, 3,3% no ano e queda de 13,2% na comparação anual no Estado. Já os modelos híbridos tiveram elevação de 30,5% no confronto mensal, 62% no ano e 37% frente a julho de 224. Os eletrificados tiveram queda de 1,32% no mês, mas tem alta de 46% no ano e 70% em relação a=o mesmo mês do ano passado.
Coluna de segunda
A coluna vai trazer os principais momentos do videocast com os fundadores da rede Quiero Café, Matheus Fell e Felipe Ferreira.
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