A Comissão de Anistia vai analisar no dia 2 de dezembro pedido de anistia política feito pelo ex-atacante Reinaldo, o maior artilheiro do Atlético Mineiro, que afirma ter sido perseguido por militares durante a ditadura no Brasil.
Reinaldo comemorava seus gols reproduzindo o gesto de erguer punhos fechados dos Panteras Negras, organização política e social negra fundada na Califórnia no fim da década de 1960.
O jogador afirma que o gesto, que era usado em protesto contra o racismo, representava também uma manifestação contra a ditadura militar.
Por causa de sua postura, Reinaldo diz ter sido impedido de disputar a final do Campeonato Brasileiro de 1977 contra o São Paulo, em articulação que envolveria militares e a CBD (Confederação Brasileira de Desportos). Naquele ano, ele já defendia publicamente eleições diretas e o fim da ditadura militar.
O artilheiro também repetiu o gesto na Copa do Mundo de 1978. Antes, o ditador Ernesto Geisel havia dito a ele, na sede do governo do Rio Grande do Sul, para que jogasse bola. "Deixa que a política a gente faz", afirmou. O alerta não funcionou.

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