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Simulações realizadas com o supercomputador Hawk no High-Performance Computing Center Stuttgart resolveram a discrepância entre os cálculos e o experimento. Marijan Murat/picture alliance via Getty Images
Ao mesmo tempo, eu estava explorando uma abordagem diferente. Juntamente com meus colegas da colaboração Budapest-Marseille-Wuppertal, realizamos uma simulação em supercomputador dessa contribuição.
Nosso resultado eliminou a tensão entre teoria e experimento. Entretanto, agora tínhamos uma nova tensão: entre nossa simulação e os resultados das colisões elétron-pósitron que haviam resistido a 20 anos de análise. Como esses resultados de 20 anos poderiam estar errados?
Desaparecem os indícios de uma nova física
Desde então, dois outros grupos produziram simulações completas que concordam com as nossas, e muitos outros validaram partes do nosso resultado. Também produzimos uma nova simulação revisada que quase dobra nossa precisão (lançada como um preprint, estudo que ainda não foi revisada por pares ou publicado em uma revista científica).
Para garantir que essas novas simulações não fossem afetadas por nenhuma preconcepção, elas foram realizadas "às cegas". Os dados da simulação foram multiplicados por um número desconhecido antes de serem analisados, portanto, não sabíamos o que seria um resultado "bom" ou "ruim".
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