Imagens das câmeras de segurança da loja registraram quando o fogo começou.
A bateria de íon-lítio, que costuma ser usada nos celulares, é sensível a altas temperaturas, e um aumento excessivo pode causar um fenômeno chamado de fuga térmica, segundo Gabrielle Silva, do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e especialista de parcerias em tecnologia da TIM Brasil.
Mas esse tipo de situação é rara porque exige que a estrutura de proteção interna da bateria seja danificada, o que não é comum, segundo Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética.
"As baterias de íon de lítio têm múltiplos sistemas de segurança para evitar superaquecimento", explica. "Por isso, para o superaquecimento acontecer, geralmente, é necessária uma combinação de fatores extremos".
Nesse sentido, Silva descreve três situações que podem levar ao superaquecimento da bateria e, possivelmente, à explosão do celular mesmo desconectado do carregador. Confira:
1. Impactos na estrutura da bateria
Pressionar, perfurar, derrubar ou bater o celular pode danificar a separação interna entre os condutores de corrente elétrica da bateria, gerando curtos-circuitos e superaquecimento.
Celular explodiu em 2022 enquanto técnico fazia reparos; caso ocorreu na cidade de Forquilha, no Ceará, e trabalhador não sofreu qualquer ferimento — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Deixar o aparelho em ambientes muito quentes pode acelerar processos químicos na bateria, desencadeando uma reação descontrolada. Por exemplo, quando o celular fica no carro no sol por muito tempo.
Para evitar esse tipo de situação, o aparelho também não deve ser carregado em recipientes fechados, como bolsas, malas, gavetas, caixas e bolsos de caixas, orienta a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em seu site.
Em 2024, celular explodiu e provocou incêndio em Toledo (PR) — Foto: Reprodução/RPC
3. Usar baterias ou carregadores não originais
O uso baterias ou carregadores não oficiais pode aumentar a probabilidade de falhas e acidentes, já que esses aparelhos não passaram pelos testes de segurança da Anatel.
Existem muitos carregadores falsos sem mecanismos básicos de segurança contra o aquecimento excessivo, sobrecarga e curto-circuitos, segundo a agência.
O mesmo acontece em relação às baterias falsas, que podem vir com a estrutura de proteção danificada e, consequentemente, ficarem mais propensa a acidentes, segundo o presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética.
Ainda não se sabe ao certo o que levou à explosão do celular no bolso da jovem em Goiás. O caso está sendo investigado.

Celular explode e pega fogo em bolso de mulher, em Anápolis

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9 meses atrás
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