Comum no Brasil, golpe telefônico ameaça Europa e vira crime sem fronteira

Na maioria das vezes, criminosos se passam por bancos, órgãos governamentais, empresas ou até membros da família. Com isso, as vítimas, pensando se tratar de um contato legítimo, informam dados pessoais ou até enviam dinheiro. Segundo a Gasa (Aliança Global Anti-golpes), os maiores vetores de golpes são chamadas e mensagens de texto, correspondendo a 64% dos casos reportados.

Redes de crime organizado operam intencionalmente de diferentes países ao lançar ataques de falsificação de identificação de chamadas contra determinadas vítimas. Essa estratégia permite que eles não sejam identificados, criando locais de segurança para esses esquemas
Europol

Europol pede verificação de chamada e cooperação entre setor privado e público. Documento solicita rápida implementação de tecnologia de verificação de chamada e que empresas de telecomunicações auxiliem na implementação de soluções para investigar esses crimes - como melhores mecanismos para identificação de clientes. Enquanto não há solução, agência sugere campanhas de conscientização para público.

Problema no Brasil

Tentativas de golpes telefônicos são um problema no Brasil. com 4.500 tentativas por hora. Número é de um levantamento feito pelo Datafolha em 2024 referente a golpes financeiros no país.

Maior parte dos casos é de criminosos que tentam se passar por instituições bancárias. Por aqui, a Anatel aposta no Origem Verificada, uma tecnologia que mostra o logotipo e um símbolo de verificado, atestando a legitimidade de quem está ligando.