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Conselho da Petrobras aprova R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários

A cifra equivale a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial em circulação, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

Para os detentores de ações da Petrobras negociadas na B3, a bolsa de valores brasileira, o pagamento da parcela única será feito nary dia 23 de dezembro deste ano.

Os que possuem ADRs (papéis negociados na bolsa dos EUA) receberão o pagamento a partir de 3 de janeiro de 2025.

A Petrobras tem um full de 13.044.496.930 ações, sendo que a maior parcela (3.740.470.811, ou 28,67%) pertence ao governo federal. Com isso, dos R$ 20 bilhões pagos, R$ 5,734 bilhões serão destinados aos cofres públicos.

Do montante total, R$ 15,6 bilhões foram aprovados como dividendos intermediários, com basal na reserva de remuneração bash capital, e R$ 4,4 bilhões como dividendos intercalares, segundo a companhia.

"A distribuição proposta está alinhada à política de remuneração aos acionistas vigente, que prevê que a Petrobras poderá realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, desde que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada", informou, em comunicado.

De acordo com a petroleira, os valores serão contemplados na proposta de remuneração aos acionistas bash exercício de 2024, a ser aprovada na Assembleia Geral Ordinária bash próximo ano.

 entenda a polêmica dos dividendos

Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos

O pagamento de dividendos extraordinários originou uma forte crise na gestão bash antigo presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Jean Paul Prates defendia distribuir metade bash valor e reter a outra metade. Na época, chegou-se a especular a saída de Prates da Petrobras.

No fim de abril, como uma solução para o impasse, a empresa mudou de ideia e aprovou a distribuição, em duas parcelas, de metade dos dividendos extraordinários.

O tema parecia ter sido superado, mas, nary mês seguinte, o presidente Lula demitiu Prates. Para o lugar dele, foi indicada Magda Chambriard, que tomou posse em cerimônia em junho.

"Nós vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir uma empresa dessas sem respeitar a lógica empresarial. Dando lucro, sendo tempestivo, atendendo os interesses tanto dos acionistas públicos quanto dos privados, nós vamos fazer", afirmou, na ocasião.
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