O encontro foi um pedido dos Emirados Árabes Unidos por causa da operação terrestre israelense na Faixa de Gaza, que começou na sexta-feira (27). Outro ponto que deve ser discutido é o corte nas linhas de comunicação do território.
Neste sábado (28), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reforçou o seu apelo por "um cessar-fogo humanitário imediato, pela libertação incondicional dos reféns e por uma ajuda que corresponda às necessidades dramáticas do povo de Gaza, onde uma catástrofe humanitária se desenrola diante dos nossos olhos", escreveu Guterres nas redes sociais.
O Conselho de Segurança é composto por 15 países, dez com mandato rotativo e cinco permanentes (EUA, Reino Unido, China, Rússia e França). Atualmente, o Brasil é o presidente do grupo.
Em reuniões anteriores do Conselho, o Brasil, a Rússia e os EUA propuseram resoluções para definir a postura da ONU diante do conflito. No entanto, todos os textos foram vetados por algum dos países que integram o grupo - os membros permanentes têm poder de veto.
O Hamas diz que 8 mil pessoas morreram em Gaza desde o início da guerra, no dia 7. Este número não foi verificado por entidades independentes. Do lado israelense, há cerca de 1.400 vítimas
Os atos ocorrem no momento em que Israel intensifica sua operação contra o Hamas, com a presença de militares no território palestino, que está sem sinal de internet e isolado do resto do mundo desde sexta (27).
Em coletiva de imprensa, ele afirmou que fariam todos os esforços para libertar os 229 reféns mantidos pelo grupo e que discutiram no gabinete de guerra a possibilidade de uma troca por prisioneiros palestinos.
"Aqueles que nos acusam de crime de guerras são hipócritas", disse Netanyahu.
O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, também disse que o país está intensificando os ataques e que, quanto maior a pressão sobre o Hamas, maior a chance de libertação dos reféns.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, disse neste sábado (28) ter convocado alguns diplomatas que atuam na Turquia após "graves declarações" do presidente do país.
Durante o ato, Erdogan disse que Israel comete crimes de guerra nos ataques à Faixa de Gaza. Ele acusou o Ocidente de ser "o principal culpado pelos massacres em Gaza".
"Com exceção de algumas consciências que levantaram a voz, estes massacres são inteiramente obra do Ocidente", disse o chefe do Estado turco.
No discurso de uma hora, o presidente turco também repetiu sua afirmação de que o Hamas não era uma organização terrorista e descreveu Israel como um ocupante.
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, defende a palestina em manifestação em Istambul — Foto: REUTERS
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