Dinheiro externo pode desenvolver políticas ambientais no país. O Brasil deve aproveitar a COP para atrair investimentos internacionais para a Amazônia, apresentando soluções baseadas na bioeconomia e no fortalecimento das comunidades locais.
Expansão do mercado de carbono. A regulamentação e o fortalecimento do mercado de créditos de carbono podem colocar o Brasil como um dos protagonistas na transição climática global. Além de ser uma ferramenta essencial para financiarmos a conservação, o país pode apresentar propostas que incentivem empresas e governos internacionais a aderirem à neutralidade de emissões.
Promoção de soluções energéticas sustentáveis. O Brasil é um dos poucos países no mundo com uma matriz energética predominantemente renovável, e tem iniciativas de sucesso como o etanol, biodiesel e energia solar. Essa experiência pode ser um modelo para outros países em desenvolvimento.
Fontes renováveis. A diversificação de fontes como energia eólica, solar e biomassa, é um diferencial que coloca o país à frente de muitos outros no mundo. O programa de etanol, consolidado como uma referência global, e o avanço nas pesquisas sobre hidrogênio verde reforçam o potencial brasileiro.
Defender o etanol como alternativa verde. O etanol é uma solução de baixo custo e alta eficiência que pode ser replicada em outros países. Um discurso forte nesse sentido pode beneficiar não apenas o Brasil, mas também nações que buscam transição energética a curto prazo.
Temos a missão de resgatar a importância da COP no âmbito internacional. A primeira COP na Amazônia já garante nossa representatividade, mas ainda teremos a efeméride de dez anos do Acordo de Paris, que será revisto, o que fará da Conferência do Clima ainda mais importante este ano.
Pedro Côrtes, Professor Titular do Instituto de Energia e Ambiente (IEE ) da USP
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