Presidente mira lucro em 2027. Com o plano, Emmanuel Rondon afirmou que a previsão é que a reestruturação ocorra ao longo de 2025 e 2026 para o balanço da empresa voltar a ter lucro em 2027.
"A empresa não se adaptou de forma ágil à realidade", disse. Ele reconheceu que parte da causa do resultado deficitário da estatal nos últimos anos ocorre por não terem se adaptado a um ambiente mais competitivo.
Não é um problema exclusivo do Brasil. Rondon reforçou diversas vezes que o problema enfrentado pela estatal brasileira é mundial diante do crescimento do e-commerce. Segundo ele, o ambiente de concorrência se intensificou globalmente após a pandemia.
Estatal teve prejuízo nos últimos três exercícios e nos dois primeiros trimestres deste ano. Como exemplo, entre abril e junho, essa perda foi de R$ 2,6 bilhões.
Novo presidente está no cargo há 21 dias. Emmanoel Schmidt Rondon tem perfil técnico e era funcionário de carreira do Banco do Brasil. Ele entrou no lugar de Fabiano da Silva. A gestão anterior se queixava de medidas do Ministério da Fazenda, como a chamada "taxa das blusinhas", que fechou o cerco contra a importação de produtos de pequenos valores sem pagamento de tributos.
A dificuldade financeira dos Correios gerou cobranças por parte de fornecedores. Eles entraram na Justiça por pagamentos em atraso. Há ainda compromissos já assumidos com bancos privados, entre os quais o BTG Pactual, um dos possíveis credores nesse novo socorro articulado pelo Palácio do Planalto, segundo o Estadão.
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