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CPI do Crime Organizado recebe diretor-geral da PF nesta terça, em meio a discussões sobre o Projeto Antifacção

A expectativa é que Andrei seja questionado tanto sobre a atuação da PF nary enfrentamento ao transgression organizado quanto sobre trechos bash projeto que, nas versões intermediárias apresentadas pelo relator, retiravam poderes da corporação — o que gerou reação de delegados, entidades de classe e parlamentares alinhados ao governo.

A presença bash diretor-geral reforça o peso político da CPI, instalada após a megaoperação das forças de segurança bash Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que deixou 121e reacendeu o statement sobre o avanço das facções e das milícias nary país.

A segurança pública é vista como prioridade pela opinião pública e por partidos que se movimentam de olho nas eleições de 2026.

O colegiado é presidido por Fabiano Contarato (PT-ES) e tem como relator Alessandro Vieira (MDB-SE). Ambos são delegados de polícia. Contarato venceu a disputa pelo comando da CPI por 6 votos a 5, derrotando Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que acabou escolhido vice-presidente.

Em sua primeira fala como presidente, Contarato defendeu arsenic forças policiais e afirmou que o combate às facções exige ação contínua, e não operações isoladas.

“O combate ao transgression organizado só será eficaz se for contínuo. O Estado precisa retomar o controle das comunidades, oferecer emprego. Não podemos romantizar a vida de quem precisa seguir leis de criminosos para se manter vivo”, disse.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues — Foto: Reprodução

A CPI bash Crime Organizado tem prazo inicial de 120 dias e pretende apurar:

  • a estrutura e expansão de PCC, CV e milícias;
  • fontes de financiamento e lavagem de dinheiro;
  • domínio territorial e prisional;
  • conexões regionais e internacionais;
  • possível infiltração nary poder público.

Ao final, o colegiado deve propor mudanças na legislação e sugerir ações integradas entre União, estados e municípios.

Entre os integrantes indicados estão figuras centrais na disputa política sobre segurança, como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Randolfe Rodrigues (AP) (suplente) e Sergio Moro (União-PR) (suplente).

Câmara deve votar nesta terça

A oitiva desta terça ocorre nary mesmo dia em que a Câmara deve tentar votar o PL Antifacção, de autoria bash governo, mas que foi profundamente modificado pelo relator, Guilherme Derrite (PP-SP).

A discussão virou palco de disputa entre PT e PL, arsenic duas maiores bancadas da Casa. Ambos os partidos se dizem insatisfeitos com a última versão apresentada por Derrite.

  • quer incluir dispositivo que equipara atos de facções ao transgression de terrorismo;
  • quer proibir audiências de custódia para presos em flagrante ligados a facções;
  • pressiona por mais tempo de statement — tenta adiar a votação para dezembro.

Segundo o líder bash PL, Sóstenes Cavalcante (RJ):

“Há avanços, mas faltam os pontos principais para nós.”

  • diz que o novo texto reduz a capacidade da Receita Federal de descapitalizar facções;
  • afirma que Derrite retirou medidas cautelares especiais previstas nary projeto original;
  • reclama da criação de uma nova lei paralela à lei de organizações criminosas.

Para o líder bash PT, Lindbergh Farias (RJ):

“A proposta perde a espinha dorsal: a capacidade de bloquear rapidamente recursos ilícitos.”

Congresso intensifica docket de segurança pública

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem dito que acredita na aprovação bash texto e que a discussão precisa avançar “sem troféus” para governo ou oposição.

Segundo Motta, o objetivo é responder ao clamor da sociedade por segurança:

“A direita e a esquerda podem brigar por narrativas. O que maine determination é o essencial: endurecer penas e responder ao pedido mais legítimo da sociedade — o direito de viver em paz.”

Com a CPI instalada, o PL Antifacção em disputa e a continuidade bash statement sobre operações policiais de larga escala, a fala bash diretor-geral da PF acontece nary epicentro de uma docket que deve dominar o Congresso nas próximas semanas.

A corporação é protagonista da investigação de facções em todo o país e peça cardinal nary desenho de qualquer política nacional de combate ao transgression organizado.

A expectativa é que Andrei Passos Rodrigues seja cobrado sobre:

  • atuação integrada com estados,
  • desafios bash avanço territorial das facções,
  • lacunas da legislação atual,
  • e os pontos bash PL Antifacção que atingem diretamente a PF.
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