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De 'Conclave' a 'Dois Papas': Veja filmes e séries de TV sobre o Vaticano

Aqui estão quatro filmes e uma série de TV que colocaram o papado no centro de sua trama:

Assista ao trailer do filme "Conclave"

Assista ao trailer do filme "Conclave"

Como um "House of Cards" do Vaticano, o filme "Conclave" segue a escolha de um novo papa entre traições e mentiras. 

Ralph Fiennes interpreta o cardeal Lawrence no filme 'Conclave' — Foto: Divulgação

Anthony Hopkins e Jonathan Pryce em 'Dois Papas' (2019) — Foto: Divulgação

Em "Dois Papas", o brasileiro Fernando Meirelles imagina um duelo verbal entre Anthony Hopkins, interpretando um papa alemão muito mais autoritário que seu tímido modelo, e Jonathan Pryce, no papel do futuro papa argentino que deseja ensiná-lo a dançar tango.

Na tela, os dois homens superam suas diferenças graças à música de Bento, pianista, e à paixão de Francisco pelo futebol.

Entre os principais desafios mencionados por Meirelles para realizar o filme, produzido pela Netflix, está a gravação das cenas sem acesso à Cidade do Vaticano, em "uma réplica perfeita" reconstruída em estúdio.

Jude Law em cena da série 'The Young Pope' — Foto: Divulgação

Mas enquanto os cardeais achavam que haviam escolhido um sumo pontífice facilmente manipulável, Pio XIII mostra uma personalidade atormentada, maquiavélica e desconcertante.

Ultraconservador, ele bebe Coca-Cola de cereja, fuma nos salões do Vaticano e luta com o trauma de ter sido abandonado quando criança.

Uma segunda temporada, intitulada "The New Pope", veio à tona em 2020. Segue a eleição de um novo papa, João Paulo III interpretado por John Malkovich, enquanto Pio XIII está em coma, e enfatiza as personagens femininas, especialmente a diretora de comunicação da Santa Sé, interpretada pela atriz francesa Cécile de France.

Michel Piccoli protagoniza 'Habemus papam' — Foto: Divulgação

Enquanto uma fumaça branca se eleva do Vaticano, sinal do desfecho de um conclave, os fiéis se apressam para ver o novo papa, mas a moldura da janela permanece vazia.

De repente, ouve-se um grito. Aterrorizado, desorientado diante da magnitude de sua tarefa e responsabilidades, o cardeal Melville se recusa a assumir seu novo papel e adentra os corredores. Até que decide recorrer aos serviços de um psicanalista para acompanhá-lo em sua nova missão.

Michel Piccoli, então com 85 anos, assumiu o papel principal nesta comédia que zomba principalmente da mídia e da psicanálise.

Cena de 'Amém' (2002) — Foto: Divulgação

Em 2002, o diretor franco-grego Costa-Gavras, conhecido por seus filmes políticos, inspira-se em uma obra do alemão Rolf Hochhut ("O Vigário", de 1963) e ganha no ano seguinte o César, maior prêmio do cinema francês. O troféu era de melhor roteiro.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Um químico contratado pela polícia secreta nazista SS descobre a realidade das câmaras de gás. Cristão convicto, ele tenta em vão, com a ajuda de um jesuíta (Mathieu Kassovitz), alertar o papa Pio XII.

Com este filme, o cineasta contribui para alimentar a imagem de um papa covarde, responsável por um silêncio cúmplice sobre os crimes nazistas.

Esta tese, contudo, é matizada pelo Vaticano e por alguns historiadores, que lembram que Pio XII rompeu seu silêncio três vezes e contribuiu para o resgate de dezenas de milhares de judeus, especialmente na Itália.

Relembre 5 momentos da entrevista do Papa ao Fantástico em 2013

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