"Eu ainda não tive o momento de viver o meu luto de uma parte do meu filho ter sido perdida, porque eu estou tendo que ser forte para provar para a escola, para a sociedade, que isso daí foi uma coisa terrível. Sendo que a prova está na mão do meu filho. Eu não precisava provar nada. Vai ficar para sempre na mão dele."
Eles vivem no país há oito anos, e há mais ou menos um ano a criança começou a estudar nessa escola.
Nívia conta que o filho dela – que já foi alvo de outros ataques – tinha ido ao banheiro quando outras crianças foram atrás dele.
Após o incidente, Nívia foi chamada à escola. Mas só descobriu a gravidade do caso horas depois, já no hospital. Segundo ela, a escola tentou amenizar a situação.
"O que ela [a professora] teve coragem de me dizer foi: 'Ele nem sangrou tanto assim'. O que é 'sangrar tanto assim'?".
Menino brasileiro de 9 anos teve pedaços de dois dedos decepados — Foto: Deutsche Welle
Nívia tentou prestar queixa junto às autoridades, mas diz ter encontrado o descaso. Por isso, ela começou a divulgar o caso nas redes sociais.
Nívia e o filho estão sendo acompanhados por um grupo de advogados brasileiros em Portugal.
"Com relação às crianças que cometeram essa atitude, como elas são menores de 12 anos, elas não cometem crime, conforme a lei portuguesa [...] Já a escola, a equipe multidisciplinar da área cível e administrativa, está a analisar a questão da responsabilidade civil, também os danos causados ao menor, à família, danos patrimoniais, danos morais, que vai vir a ser apurado na sede jurídica adequada", explica a advogada Marcela Camargo.
Nívia Estevam, brasileira mãe de um menino de 9 anos que teve dois dedos decepados por colegas numa escola em Cinfães, no interior de Portugal — Foto: Deutsche Welle
Organizações da sociedade civil em Portugal também exigiram respostas das autoridades diante dessa violência.

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