© Reuters Decreto de ordem é para tirar o poder do crime organizado, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 3ª feira (6.nov.2023) que o decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo é para “definitivamente tirar o poder do crime organizado”. A medida começou a valer na 2ª feira (6.nov.2023) depois de decreto presidencial.
“Estamos combinados com os governadores, estamos combinados com a PF, Marinha, Aeronáutica, Exército, com a Força Nacional, com a PRF, vamos definitivamente tirar o poder da organização chamada crime organizado. Isso foi anunciado na semana passada, já está em funcionamento”, disse Lula durante seu programa “Conversa com o Presidente”.
A partir desta semana, 3.700 militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha atuarão em uma operação para combater o crime organizado nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) e nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro e Santos (SP). A GLO deve durar até 3 de maio de 2024. Eis íntegra da portaria (PDF – 86 kB) publicada na 2ª feira (6.nov).
A operação foi decretada por Lula em 1º de novembro como resposta às quadrilhas que usam os terminais para o tráfico de drogas e armas e à onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro. Em 23 de outubro, 35 ônibus e 1 trem foram queimados em resposta a uma operação policial que matou um miliciano na capital.
A Constituição permite ao presidente convocar as Forças Armadas em casos em que há o esgotamento das forças de segurança pública tradicionais em situações consideradas graves perturbações da ordem. O ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) disse que, com a GLO, os militares poderão fazer “de tudo” para combater a criminalidade.
Em 27 de outubro, Lula disse em café com jornalistas que não decretaria a GLO no Rio de Janeiro para conter a escalada de tensão “enquanto for presidente”. Segundo ele, não cabe a militares ficar nas favelas “brigando com bandido”.
O petista havia dito também que a última experiência de GLO no Rio, em 2018, foi “cara” e não deu resultados. “Não vamos fazer nenhuma intervenção como foi feita há pouco tempo atrás, em que se gastou uma fortuna com o Exército no Rio e não se resolveu nada. Quando se faz intervenção abrupta, os bandidos tiram férias. Quando termina a intervenção, eles voltam”, declarou.
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