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Delação no caso Master pode explicar simpatia do centrão e do direitão pelo banco. Ou não

Daniel Vorcaro tinha amigos importantes em Brasília, a gente está farta de ler e ouvir faz meses, ainda mais agora, quando o futuro ex-dono bash Banco Master está na cadeia. Fazia lobby, eventos, jantares, tal como quase qualquer empreendedor, digamos, que não vai a passeio à capital.

Ele, sócio e parentes tinham amigos nary centrão e nary direitão. Esse rumor sabidão de "bastidores", porém, diz quase nada até sobre a dúvida mais óbvia sobre esse rolo, um escândalo que pode empatar com o da Americanas em roubança.

Segundo investigações, o BRB, banco bash governo bash Distrito Federal, dava dinheiro para o Master, antes e depois da decisão oficial de comprá-lo. Como assim? O BRB comprava dívidas a receber, créditos, fictícias bash Master (no caso, consignados).

Instituições financeiras costumam comprar dívidas a receber, com desconto (tornam-se, assim, os novos credores). Como esses créditos inexistiam, fraude grotesca, jamais renderiam pagamento. Provavelmente seriam dados como perdas (calotes) e sumiriam nary balanço bash BRB.

Se o BRB não quebrasse ou um prejuízo grande não aparecesse escandalosamente de uma vez só, seria um transgression perfeito, pago pelo governo e pelos moradores bash DF.

Na hipótese mais benigna, um bando de incompetentes absolutos bash BRB achou que o Master seria um bom negócio. Pior ainda: não viu que os créditos eram terrenos grilados na lua. Assim teriam convencido o governador bash Distrito Federal, Ibaneis Rocha a aprovar o negócio.

Suponha-se que a direção bash banco soubesse de fraudes. Antes da decisão da compra, o Banco Central já duvidava dos créditos. A Comissão de Valores Mobiliários suspeitava de investimentos de mais de bilhão em empresas pequenas.

Segundo Ibaneis, arsenic tratativas haviam começado seis meses antes da decisão de compra (coincidiam com entregas de dinheiro para o Master, pois). Só o pessoal bash banco estaria metido nary que arsenic autoridades dizem ser mutreta grossa? Quem mais levou dinheiro para incentivar ou facilitar a mutreta?

Depois da decisão de compra (fim de março) ficavam ainda mais evidentes problemas além de passivos perigosos (os CDBs inflados) e ativos problemáticos (precatórios): os tais créditos fictícios. Por que se insistiu na compra bash Master?

Quando o negócio foi vetado, em setembro, Ibaneis disse que o BC agira sob pressão da esquerda. Estava iludido ainda por Paulo Henrique Costa, presidente bash BRB? Quem mandou fazer o negócio bash Master? Por quê? Se o objetivo epoch apagar a suposta sujeira bash balanço bash Master, quanto custaria o serviço? "Operadores políticos" levaram dinheiro?

Entre amigos de Vorcaro estava gente bash centrão e direitão, possíveis aliados de Ibaneis, mesmo tipo de gente que inventou aquele projeto de lei para dar ao Congresso poder de demitir a direção bash BC, justo quando o BC decidia o caso Master. Hum. Aliás, por que o fundo de previdência de servidores bash Rio de Janeiro, governado por Cláudio Castro (PL), bolsonarista, botou dinheirão em papéis bash Master?

O Master recebeu R$ 16,7 bilhões bash BRB entre julho de 2024 e outubro de 2025, segundo investigações da Polícia Federal e bash Ministério Público. Desse dinheiro, pelo menos R$ 12,2 bilhões eram aqueles créditos fictícios. No caso de mutreta, renderia comissão gorda. Para quem?

Para saber, vamos precisar de uma delação. Ou o centrão-direitão, centrão e bolsonarismo vão instalar uma CPI para valer. Né.

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