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Demanda por polietileno verde da Braskem no RS cresce em 2024

A planta da Braskem, localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, é responsável pela produção do polietileno verde (PE Verde), que teve um aumento expressivo no volume de vendas no último trimestre de 2024, chegando a 57 mil toneladas. Esse foi o maior volume trimestral registrado pela companhia desde o início das operações em 2010. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve um crescimento de 24% nas vendas, impulsionado pela maior demanda na Europa e na Ásia. No acumulado de 2024, a produção atingiu 186 mil toneladas.“Nós teríamos tido a possibilidade de operar essa planta a plena carga se não tivéssemos enfrentado problemas causados pelas chuvas e enchentes, que afetaram nossa capacidade de produção e danificaram a rota logística. A linha férrea ficou inutilizável, e tivemos que parar porque não tínhamos como escoar”, explicou o CEO da Braskem, Roberto Ramos, em coletiva de imprensa virtual realizada na manhã desta quinta-feira (27) para apresentar o balanço do último trimestre de 2024 da empresa. A capacidade total de produção de PE Verde é de 260 mil toneladas. “Esperamos que este ano possamos produzir a todo vapor e vender todas as 260 mil toneladas, pois há demanda para isso”, acrescentou.A alta demanda também leva a companhia a considerar novos projetos na região. “Nosso objetivo é ampliar nossa liderança no setor e nos preparar para a eventual entrada de novos concorrentes”, salientou Ramos. Quanto aos investimentos ligados ao Regime Especial da Indústria Química (Reiq), anunciados em janeiro deste ano com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, ele destacou que 30% desses recursos serão direcionados ao Rio Grande do Sul. O montante total da Braskem é de R$ 306 milhões. Entre os projetos está a expansão da planta 4, cuja capacidade de produção será ampliada em 40 mil toneladas.

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A planta da Braskem, localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, é responsável pela produção do polietileno verde (PE Verde), que teve um aumento expressivo no volume de vendas no último trimestre de 2024, chegando a 57 mil toneladas. Esse foi o maior volume trimestral registrado pela companhia desde o início das operações em 2010. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve um crescimento de 24% nas vendas, impulsionado pela maior demanda na Europa e na Ásia. No acumulado de 2024, a produção atingiu 186 mil toneladas.

“Nós teríamos tido a possibilidade de operar essa planta a plena carga se não tivéssemos enfrentado problemas causados pelas chuvas e enchentes, que afetaram nossa capacidade de produção e danificaram a rota logística. A linha férrea ficou inutilizável, e tivemos que parar porque não tínhamos como escoar”, explicou o CEO da Braskem, Roberto Ramos, em coletiva de imprensa virtual realizada na manhã desta quinta-feira (27) para apresentar o balanço do último trimestre de 2024 da empresa. A capacidade total de produção de PE Verde é de 260 mil toneladas. “Esperamos que este ano possamos produzir a todo vapor e vender todas as 260 mil toneladas, pois há demanda para isso”, acrescentou.

A alta demanda também leva a companhia a considerar novos projetos na região. “Nosso objetivo é ampliar nossa liderança no setor e nos preparar para a eventual entrada de novos concorrentes”, salientou Ramos. Quanto aos investimentos ligados ao Regime Especial da Indústria Química (Reiq), anunciados em janeiro deste ano com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, ele destacou que 30% desses recursos serão direcionados ao Rio Grande do Sul. O montante total da Braskem é de R$ 306 milhões. Entre os projetos está a expansão da planta 4, cuja capacidade de produção será ampliada em 40 mil toneladas.

Braskem global registra aumento de 46% do EBITDA recorrente em 2024

No cenário global, a Braskem registrou um EBITDA recorrente de US$ 1,1 bilhão em 2024, um aumento de 46% em relação a 2023.  No quarto trimestre, a geração recorrente de caixa foi de R$ 265 milhões, e o EBITDA recorrente alcançou R$ 557 milhões. O Brasil foi o principal responsável por esse resultado, com EBITDA de US$ 889 milhões. Apesar disso, a taxa de utilização das unidades industriais foi de 72%, apenas um ponto percentual acima de 2023, e o volume de vendas permaneceu estável. No México, no entanto, houve um crescimento de 5% no volume de vendas. 

O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization, em inglês) é um indicador financeiro que mede a geração de caixa operacional antes de descontar juros, impostos, depreciação e amortização, refletindo a capacidade da empresa de gerar receita a partir de suas operações principais.

Os resultados e a demanda no quarto trimestre de 2024 foram impactados pela desaceleração da atividade industrial, pela manutenção da taxa de juros em patamares elevados e pela formação de estoques no terceiro trimestre, um movimento que também foi observado nos Estados Unidos. No período, as vendas no mercado brasileiro caíram em comparação com o trimestre anterior, que havia registrado um maior volume de exportações devido à maior disponibilidade de produtos.

Outro fator que pesou no desempenho da Braskem foi a queda dos "spreads" no mercado internacional em relação ao trimestre anterior e à média anual de 2024. O spread, diferença entre o custo das matérias-primas e o preço de venda dos produtos finais, sofreu forte redução, especialmente no caso do PE e dos principais químicos. “No Brasil, os spreads do PE caíram 23% e os dos principais químicos, 24%, em relação ao terceiro trimestre, refletindo a queda dos preços de referência no mercado internacional devido à menor demanda sazonal”, afirmou Ramos.

O último trimestre do ano também foi marcado por um prejuízo líquido de R$ 5,9 bilhões, decorrente principalmente do impacto de R$ 4,7 bilhões da variação cambial negativa no resultado financeiro consolidado. No acumulado de 2024, o prejuízo líquido chegou a R$ 12,1 bilhões, influenciado pela variação cambial negativa de R$ 11,5 bilhões. “O setor petroquímico ainda atravessa um ciclo de baixa, e nosso desafio é enfrentá-lo com foco no uso racional de recursos e na implementação de iniciativas táticas para mitigar os impactos desse cenário”, explicou Ramos. “Seguiremos em busca da redução da base nafta, do aumento da base gás e da migração para projetos bio-based”, completou.

Ainda, a companhia investiu cerca de US$ 429 milhões em 2024, sendo R$ 360 milhões destinados ao Rio Grande do Sul. 

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