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O estudo publicado na quarta-feira (8) pela revista Nature foi liderado pelo cientista da Nasa Renyu Hu, do Laboratório de Propulsão a Jato, o JPL. Os autores acreditam que o planeta pode fornecer informações sobre o início dos planetas Terra, Vênus e Marte, que contam com evidências de terem sido cobertos de magma no passado.
"Nós queremos entender que condições tornam possível para um planeta rochoso sustentar uma atmosfera rica em gás, ingrediente chave para um planeta habitável", diz Renyu Hu.
Por estar tão próximo à estrela, o 55 Cancri e também sofre influência das forças das marés, que consistem na diferença de gravidade em dois pontos do mesmo corpo. O resultado disso é que uma das faces do planeta rochoso fica o tempo todo voltada para a estrela, em um eterno dia, enquanto a outra vive em eterna noite.
Descoberto em 2011, o 55 Cancri e já foi alvo de inúmeras observações astronômicas, mas que não conseguiram responder se o planeta tinha uma atmosfera. Em planetas gigantes gasosos, a presença de atmosfera pode ser comprovada com facilidade. Exemplo disso é que a primeira atmosfera em um gigante gasoso foi detectada pelo Hubble há duas décadas. Mas nos rochosos essa investigação permanece um desafio.
O que dados da luz infravermelha dizem sobre o 55 Cancri e?
Embora James Webb não consiga capturar uma imagem direta do 55 Cancri e, ele pode medir mudanças sutis na luz do sistema. Ao comparar o brilho de quando o planeta está atrás e do lado da estrela, os pesquisadores conseguiram calcular a variação dos comprimentos de ondas da luz infravermelha vinda do lado diurno do planeta.
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