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Deu Tilt: o que está por trás das derrotas da IA no Brasil, Europa e EUA?

Helton explica que os casos não são similares e cada um apresenta sua motivação. Uma das faces desse debate é o uso de dados feito por essas empresas em suas plataformas de IA.

A Irlanda solicitou à Meta mais detalhamento sobre a coleta de dados dos usuários de redes sociais para treinar a IA da Meta. Insatisfeita com o pedido, a Meta resolveu suspender o lançamento em todo território europeu.

Os apresentadores do podcast relembram que, recentemente, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) proibiu o uso de dados de brasileiros para esse tipo de treinamento.

A Apple, prestes a lançar o seu Apple Intelligence, resolveu postergar a chegada do serviço à Europa para evitar problemas contra a livre concorrência.

Além desses imbróglios, há a contestação de gravadoras, que reclamam que suas canções são usadas por serviços de IA que produzem música. É o caso de Suno e Udio.

Quando a gente olha para as diversas leis que se aplicam ao desenvolvimento e disponibilização de sistemas de IA, a gente tem que levar em consideração que o mundo inteiro hoje em dia discute essa questão, e que leis que foram pensadas para situações que não necessariamente tinham a inteligência artificial no radar, vão se aplicar à IA
Carlos Affonso Souza, diretor do ITS Rio de Janeiro e colunista de Tilt

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Durante sua participação no episódio de Deu Tilt desta semana, o pesquisador acrescentou que são essas bases legais que têm forte influência em como as empresas acabam lidando e desenvolvendo suas aplicações de IA.

A ANPD, por exemplo, tomou sua decisão com base em leis sobre privacidade e legalidade no tratamento de dados.

O que a gente vai precisar entender é como conciliar a proteção de dados pessoais com o desenvolvimento e disponibilização de aplicações de IA, em especial a generativa, que vai precisar de muitos dados para o treinamento de modelos
Carlos Affonso Souza

O diretor do ITS afirma que haverá a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a legislação que protege os direitos e o incentivo à inovação. Para ele, quando existirem leis mais focadas em IA, as empresas vão precisar mudar diversos processos internos, que pode aumentar a quantidade de relatórios a serem gerados e mudanças no regime de responsabilidade.

Morto ressuscitado e candidato poliglota: lições da Índia sobre perigo da IA nas eleições

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Quais lições a maior democracia do mundo pode dar ao restante do mundo? Estamos falando da Índia. E o momento não poderia ser melhor: 2024 é quando metade da população mundial vai às urnas.

No país asiático, o uso da inteligência artificial correu solto nas eleições, realizadas em maio. Teve de tudo, de morto ressuscitando artificialmente para pedir voto a candidato usando IA para falar dezenas de línguas.

Anel da Samsung: vai brilhar ou será apenas mais um acessório?

Você já viu isso antes. Buscando ampliar seu portfólio de produtos, uma empresa inventa uma categoria de eletrônico. Já ocorreu com os relógios, óculos e até broches. A bola da vez são os anéis. O expoente desse novo tipo de computador vestível é o Galaxy Ring, lançado pela Samsung na semana passada.

No Deu Tilt desta semana, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz respondem: o Galaxy Ring vai brilhar ou será apenas mais um acessório dessa onda de computadores vestíveis?

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