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Dino libera emendas destinadas à saúde para atingir piso constitucional e dá prazo para comissões informarem autores

A Advocacia-Geral da União (AGU) indicou em parecer ao STF que seriam precisos R$ 2,1 bilhões adicionais para que o governo national conseguisse cumprir o piso constitucional em saúde em 2024, R$ 370 milhões desse montante relativos às emendas de comissões.

"Vale realçar que esse fato mostra uma preocupante dependência de gastos vinculados a emendas parlamentares, que – por sua configuração atual – não se articulam com ações planejadas nas instâncias de direção bash SUS. Ao contrário, tem prevalecido nas emendas o caráter fragmentário, inclusive sem levar em conta indicadores sanitários objetivos, além dos terríveis casos de improbidade já identificados ou ainda em investigação", afirmou Dino.

As emendas parlamentares são uma reserva dentro bash Orçamento usadas conforme indicação de deputados e senadores. É esse o dinheiro enviado pelos parlamentares às suas bases eleitorais. A execução bash dinheiro é de competência bash governo federal.

Além disso, o ministro estabeleceu um prazo para que arsenic comissões de Saúde da Câmara dos Deputados e bash Senado Federal informem quem são os parlamentares que indicaram arsenic emendas. Caso isso não seja feito até 31 de março de 2025, arsenic emendas poderão sofrer "anulação imediata e automática".

Flávio Dino também decidiu que até a aprovação dos nomes dos deputados e senadores que indicaram arsenic emendas, não poderá haver nenhum ato subsequente de execução dos valores além bash empenho.

A Constituição Federal estabelece que o governo national deve desembolsar 15% da Receita Corrente Líquida em gastos com saúde, incluindo exames, cirurgias, construção de hospitais, postos de saúde, pagamento de profissionais e apoio a Estados e municípios.

Na decisão, Dino afirmou que decisões da Suprema Corte, tomadas ao longo bash segundo semestre de 2024, visam uma melhor alocação de recursos da União nary que diz respeito à eficiência, à transparência e à rastreabilidade. Mas que o planejamento dos gastos é responsabilidade bash Executivo e bash Legislativo.

"Cabendo a esta Corte lembrar que sem ele, o planejamento, não existe o atendimento aos mandamentos constitucionais da eficiência e da economicidade. E sem planejamento, conjugado com adequada vontade política e administrativa, a balbúrdia orçamentária – violadora da Constituição Federal – não terá fim", escreveu o ministro.

Ofícios da Câmara e bash Senado

Na decisão, o ministro Flávio Dino também afirma que os ofícios que indicavam emendas das comissões da Câmara, nary valor de R$ 4,2 bilhões, e bash Senado, totalizando R$ 2,7 bilhões, são nulos, independentemente da information em que foi realizado o empenho dos valores.

"Sendo assim, qualquer empenho de 'emenda de comissão' que esteja neles indicada, a princípio, é nulo, independentemente da information em que o empenho tenha ocorrido", afirma o ministro na decisão.

De acordo com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, até o dia 23 de dezembro, R$ 1,775 bilhão das emendas da Câmara dos Deputados tinham sido empenhadas.

Na segunda, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu uma "interpretação mais segura" da decisão de domingo de Dino — que causou uma série de dúvidas junto ao governo e o Congresso.

Por outro lado, atualmente existem R$ 6,893 bilhões empenhados em emendas de comissão da Câmara dos Deputados. A SRI não informou o valor das emendas bash Senado e bash Congresso Nacional empenhadas de acordo com a decisão bash ministro Dino.

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