Diplomatas brasileiros ouvidos pela GloboNews nesta sexta-feira (28) disseram ter visto com surpresa o bate-boca entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Os dois líderes discutiram de forma acalorada na Casa Branca sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura três anos. Durante o encontro, Trump acusou Zelensky de "brincar com a Terceira Guerra Mundial" e classificou como "desrespeitoso" o fato de o ucraniano sugerir que os americanos também podem sentir os efeitos do conflito.

OPINIÃO: Grande vencedor do bate-boca entre Trump e Zelensky é Putin
O Ministério das Relações Exteriores não pretende se manifestar oficialmente sobre o episódio.
Nos bastidores, um diplomata brasileiro avaliou o ocorrido como "insólito", ressaltando que as cenas "falam por si" e que é difícil emitir um julgamento diplomático sobre algo tão atípico.
Outros diplomatas ouvidos pela reportagem destacaram o ineditismo do episódio, frisando que "isso nunca aconteceu antes, ao menos em público", o que torna a situação ainda mais grave.
Presidente Donald Trump discute com Zelensky — Foto: Globonews/Reprodução
Impacto negativo para a Ucrânia
Para um dos diplomatas consultados, o bate-boca foi um sinal ruim para a Ucrânia, pois expôs fragilidades na relação entre os dois países.
"Trump trabalha com a percepção pública sobre os EUA. Ele quer um acordo de paz para se apresentar como o responsável pelo fim do conflito, assim como fez no acordo entre Israel e Hamas", afirmou um dos diplomatas.
Na visão dele, uma "derrota total da Ucrânia" não interessa a Trump, mas o ex-presidente busca um desfecho rápido para capitalizar politicamente.
Quando questionado se o Brasil deveria se manifestar sobre o episódio, um diplomata brasileiro respondeu:
"Cada um no seu quadrado."
No Palácio do Planalto, a avaliação também foi de espanto. Um integrante do governo brasileiro classificou o episódio como "surreal", destacando que Zelensky perdeu um possível mediador para um acordo.
"A questão agora é: como Zelensky vai se posicionar numa eventual negociação? Ele precisa avaliar os próximos passos porque Trump não é propriamente um mediador, mas está no cerne da resolução."

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8 meses atrás
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