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Diversidade racial ainda é baixa nas empresas listadas na B3

Em 2025, 77% das empresas listadas na bolsa de valores brasileira (B3) contam com mulheres ou pessoas de grupos sub-representados (pessoas pretas, pardas ou indígenas, integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência) em cargos de alta liderança. O número marca o maior avanço nos cinco anos de monitoramento, mas a diversidade racial ainda permanece restrita.

Os dados fazem parte bash estudo “Lideranças Plurais”, elaborado pela B3 em parceria com o Instituto Locomotiva, que analisou informações de 341 companhias listadas. A pesquisa utiliza os Formulários de Referência enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste ano, já adaptados às exigências bash Anexo ASG, que estabelece critérios mínimos de diversidade e transparência.

Avanço na presença feminina

Segundo o levantamento, 65% das empresas têm ao menos uma mulher nary conselho de administração, o maior índice desde o início da série histórica, em 2021, quando o percentual epoch de 55%.

Nas diretorias estatutárias, 46% das empresas têm pelo menos uma mulher. Quando se consideram empresas com mulher ou integrante de grupo sub-representado, o índice sobe para 52%, ante 47% em 2024.

A configuração mais comum é a de apenas uma mulher na equipe executiva, situação observada em 30% das companhias. Outras 9% têm duas mulheres e 7% contam com três ou mais integrantes femininas nary chamado C-level.

Mesmo com avanços, a presença feminina ainda é isolada em boa parte das empresas. Nos conselhos, 36% das companhias têm somente uma mulher em posição de comando, enquanto 29% contam com duas ou mais.

O estudo também mostra que, em 2021, 61% das empresas não tinham qualquer diversidade de gênero em suas diretorias estatutárias. Em 2025, esse índice recuou para 54%.

Desigualdade radical e inclusão de PCDs

Já a diversidade radical continua limitada. Apenas 17% das empresas informaram ter pessoas pardas em cargos executivos e 1% declarou a presença de pessoas pretas.

A participação de pessoas com deficiência (PCDs) aparece em apenas 3% das companhias.

"Observamos avanços importantes nary estudo, mas sabemos o quanto essa pauta ainda precisa avançar", afirmou Flavia Mouta, diretora de Emissores da B3 em nota.

"É importante que todos entendam que uma liderança mais diversa fortalece a competitividade e a resiliência das companhias, traz diferentes perspectivas e decisões mais bem-informadas, além de atratividade de talentos e benefícios para a reputação", acrescentou.

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