Juros nos Estados Unidos impactam economia brasileira. Como explica o professor, "no cenário externo, o Federal Reserve, dos EUA, sinalizou que os cortes nas taxas de juros poderiam ser mais lentos do que o esperado, impactando negativamente as moedas emergentes, incluindo o real. Por fim, o Brasil está enfrentando um déficit crescente em suas contas externas, que atingiu 2,07% do PIB, o que aumenta a pressão sobre a moeda local", explicou.
A resistência do câmbio em voltar para a ser cotado abaixo dos R$ 6 reflete a deterioração nas expectativas com relação à economia brasileira após os anúncios dos ajustes nas despesas e propostas de reforma no Imposto de Renda. Isto fica claro nas últimas edições do Boletim Focus que apresentam revisões expressivas nos principais indicadores.
Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad
Para conter a alta da moeda americana, muitas vezes, o Banco Central entra em ação e vende dólares. No entanto, as iniciativas têm sido limitadas, como explica o professor da Fecap:
Embora o BC utilize instrumentos como swaps cambiais e ajustes na taxa de juros para tentar estabilizar a moeda, as intervenções não têm conseguido conter a alta do dólar de forma consistente. O regime de câmbio flutuante adotado pelo Brasil permite que as cotações oscilem livremente, sem metas fixas estabelecidas pelo BC. Além disso, a falta de uma resposta clara e rápida às condições do mercado tem dificultado o controle efetivo da taxa de câmbio.
Ahmed El Khatib, professor da Fecap
Volatilidade do câmbio e saída de capital estrangeiro. Beto Saadia, diretor de investimento da empresa Nomos, destaca que iniciativa do Banco Central "é mais para reduzir a volatilidade do câmbio e para atender fluxos de saída de capital estrangeiro, que não tem só a ver com o risco fiscal, tem a ver com empresas americanas enviando de volta seus lucros e dividendos, e também empresas brasileiras precisando pagar contratos de serviços, perto de encerrar o ano fiscal, esses movimentos são mais exacerbados".
A alta do dólar deve impactar a vida dos brasileiros. "As consequências podem demorar um pouco, mas a inflação é um movimento óbvio. Especificamente, a inflação de alimentos é o que a população mais deverá sentir nos próximos meses. Além disso, tem o preço dos bens industriais, que mesmo sendo produzidos aqui, têm componentes importados", finalizou Saadia.

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11 meses atrás
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