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Dólar fecha estável em R$ 5,52 e Bolsa busca reação

Banco Central reduz estimativa de risco para estouro do teto da meta neste ano. A possibilidade de o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) superar os 4,5% em 2025 caiu de 71% para 26%. Para 2026, o risco também ficou menor, em 23%.

Inflação dos Estados Unidos também influencia mercado de câmbio. O índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 2,7% em 12 meses em novembro, segundo o Departamento do Trabalho, abaixo dos 3,1% projetados pelo mercado. O dado é monitorado por investidores porque é uma das principais referências do Fed (Federal Reserve), Banco Central americano, para decidir se segue cortando os juros. Redução de taxa lá seria apoiaria uma valorização do real brasileiro, o que abriria espaço para corte da Selic pelo Banco Central do Brasil.

A inflação continua acima da meta de 2%. Após três cortes desde setembro, os juros americanos agora estão dentro do intervalo das estimativas do nível neutro, o que deixa o Fed em uma posição mais confortável para esperar e observar dados antes de decidir os próximos passos. Nesse contexto, um novo corte de juros em janeiro ainda nos parece pouco provável.
Claudia Moreno, economista do C6 Bank

Bolsa sobe

Já a Bolsa de Valores opera em alta. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, foi pressionado nos dois últimos pregões por incertezas do mercado com relação à corrida eleitoral em 2026. O indicador cedeu 3,2% e perdeu o patamar dos 158 mil pontos pela segunda vez neste mês. No ano, entretanto, o índice segue com desempenho positivo, acumulando 31% de alta desde janeiro. Por volta das 17h10 o índice subia 0,35% aos 157.885 pontos.

Banco Central divulga expectativa mais otimista para a economia. O mercado também reage à revisão feita pelo Banco Central, no Relatório de Política Monetária, para o PIB (produto interno bruto), que passou de 2% para 2,3% para este ano.

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