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Donald Trump volta a ser multado, e juiz diz que ele será preso se desobedecer ordem de silêncio; horas depois, Trump faz novo post

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O juiz Juan Merchan, que aplicou a multa, afirmou ainda que prenderá o ex-presidente se ele voltar a descumprir a medida. Trump voltou a criticar publicamente o juiz na tarde desta terça (leia mais abaixo).

Merchan multou Trump em US$ 9 mil (cerca de R$ 46,5 mil) por desobedecer a ordem de silêncio.

Na sessão, os promotores do caso alegaram que o ex-presidente descumpriu a ordem dez vezes. O juiz entendeu que houve violação da ordem em nove casos. Mas ele marcou também uma audiência para a quinta-feira (2) para analisar mais quatro supostas violações.

Ao receber a sentença da multa do juiz, o ex-presidente olhou para a mesa à sua frente enquanto Merchan lia a decisão, franzindo ligeiramente a testa, mas sem demonstrar nenhuma expressão.

Trump fez outro post em sua rede social Truth Social, na tarde desta terça, em que chamou o juiz Merchan de "conflitado" e chamou o processo de "interferência eleitoral", referindo-se ao pleito de novembro, no qual o ex-presidente é o provável candidato republicano.

"Este juiz retirou meu direito constitucional à liberdade de expressão. Sou o único candidato presidencial na história a receber uma lei de silêncio. Todo esse 'julgamento' é manipulado, e ao retirar minha liberdade de expressão, este juiz altamente conflitado está manipulando as eleições presidenciais de 2024", disse Trump.

Ao final da sessão, Merchan disse que o tribunal irá decidir sobre mais quatro possíveis violações da ordem de silêncio quando o julgamento for retomado, na quinta-feira (2).

O julgamento de Donald Trump -- o primeiro dos quatro processo aos quais ele responde -- foi retomado nesta terça-feira com o depoimento da terceira testemunha de acusação, Gary Farro, um banqueiro que ajudou o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, a abrir contas.

Cohen usou uma das contas para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, segundo Farro.

O caso é o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos EUA e o primeiro de quatro processos contra Trump a chegar a um júri.

Daniels alegou ter tido um encontro sexual com Trump em 2006, o que ex-presidente nega.

Na primeira semana de depoimentos, os promotores de Manhattan retrataram o que dizem ser um esquema ilegal para influenciar a campanha presidencial de 2016.

As acusações centram-se em pagamentos de US$ 130 mil (R$ 672 mil) que a empresa de Trump fez a Cohen. Os promotores dizem que Trump obscureceu a verdadeira natureza desses pagamentos e os registrou falsamente como despesas legais.

Ele se declarou inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais. Trump, que já faz campanha eleitoral, foi obrigado a comparecer ao tribunal durante as sessões.

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