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Economia brasileira cresceu 3,6% em 2024, estima Fernando Haddad

Haddad afirma que enchentes no Sul do Brasil afetaram a economia nacional. "O episódio trágico do Rio Grande do Sul consumiu 0,27% do PIB para atender à população de um estado inteiro embaixo d´água", disse ele.

Ministro defendeu esforço fiscal do governo sem afetar o desempenho do PIB. Ao recordar os elogios do FMI (Fundo Monetário Internacional) à condução econômica do Brasil, Haddad destacou o cuidado com as contas públicas sem prejudicar o "crescimento, a distribuição de renda e a geração de empregos".

Foi exatamente o que aconteceu no ano passado. Vamos ter um déficit primário de 0,1% ou 0,37%, considerando o Rio Grande do Sul, um crescimento entre 3,4% e 3,6%, nossa projeção é 3,6%. Geramos em dois anos um crescimento de 3 milhões de novos empregos com distribuição de renda e aumento da renda do trabalhador.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Ele culpou falhas de comunicação para desconhecimento da melhora econômica. "O governo tem que ser resiliente e resoluto na sua comunicação. Não podemos deixar brecha para os resultados que queremos atingir", disse ao ser questionado sobre a crise de credibilidade na condução econômica do governo Lula.

Problemas de comunicação fizeram "carro sair dos trilhos", diz Haddad. O ministro avalia existir a necessidade de ampliar o contato com o mercado financeiro. "`Precisamos nos comunicar melhor. O mercado está muito sensível no mundo inteiro, não é uma situação normal que estamos vivendo", avaliou.

Haddad diz que cenário reflete instabilidades que deixam os mercados "nervosos". Segundo ele, o movimento é originado na desaceleração da China, a estagnação da economia europeia e a insegurança gerada após a eleição de Donald Trump para presidir os Estados Unidos novamente. "Se você pegar os relatórios internacionais, as pessoas estão inseguras sobre a inflação americana", disse.

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