O opositor Edmundo González, reconhecido como presidente da Venezuela pelos Estados Unidos e outros países, afirmou estar próximo do território venezuelano e que entrará no país em breve para assumir o governo. Um pronunciamento foi publicado nas redes sociais nesta sexta-feira (10).
A oposição venezuelana afirma que González derrotou o presidente Nicolás Maduro nas eleições de julho de 2024. A coalizão opositora se baseia nos dados de votação das atas impressas pelas urnas eletrônicas, validadas como autênticas por órgãos internacionais.
Por outro lado, Maduro foi proclamado reeleito pelas autoridades eleitorais e tomou posse para um terceiro mandato nesta sexta-feira. Até o momento, o governo venezuelano mantém as atas eleitorais sob sigilo e alega apenas que Maduro venceu o pleito.
Segundo González, Maduro consumou um golpe de Estado ao participar da cerimônia de posse, desrespeitando a vontade soberana dos venezuelanos.
González afirmou estar pronto para uma entrada segura no país. O opositor deixou o país em setembro para receber asilo político na Espanha. À época, ele disse que foi coagido a assinar um documento para reconhecer a vitória de Maduro nas eleições.
Se apresentando como presidente, González ordenou que as Forças Armadas deixem de obedecer a Maduro e garantam segurança para uma transição de poder.
Ele também pediu às forças de segurança que cessem a repressão contra manifestantes contrários ao governo. Na quinta-feira (9), segundo a opositora María Corina Machado, 20 pessoas foram presas.
González também agradeceu aos países que o reconheceram como presidente eleito. Sem citar governos, o opositor pediu para que as nações que ainda não tomaram uma posição oficial se manifestem e reconheçam a vitória dele nas eleições. O Brasil está entre os países neutros.
"A luta pela liberdade não tem espaço para a neutralidade", afirmou.

Em pronunciamento, María Corina Machado diz que Maduro consumou golpe de Estado na Venezuela
A opositora justificou que a volta de González à Venezuela neste momento não é conveniente, por causa da "paranoia delirante do regime". Ele é alvo de um mandado de prisão.
Em um recado aos apoiadores, María Corina pediu para que a população continue se manifestando contra Maduro e afirmou acreditar que a "liberdade está próxima".
"Venezuelanos, Maduro não poderá governar à força uma Venezuela que decidiu ser livre. Nosso país está mais unido do que nunca, tanto na política quanto em seus lares", disse.

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