O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira (07) no Rio de Janeiro com chefes dos executivos e representantes dos estados que possuem as maiores dívidas com a União para discutir os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Até o final de 2025, as unidades federativas precisarão decidir se irão aderir ao programa. Entretanto, as mudanças no projeto aprovado pelo Congresso Nacional têm gerado críticas dos líderes estaduais.
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O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira (07) no Rio de Janeiro com chefes dos executivos e representantes dos estados que possuem as maiores dívidas com a União para discutir os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Até o final de 2025, as unidades federativas precisarão decidir se irão aderir ao programa. Entretanto, as mudanças no projeto aprovado pelo Congresso Nacional têm gerado críticas dos líderes estaduais.
Ao todo, Lula vetou onze trechos do Propag. Deles, os governadores pretendem reverter pelo menos sete. Apenas um é totalmente aceito por eles, como frisou Leite após o encontro: o de número seis, que mantém as penalidades da Lei de Responsabilidade Fiscal aos Estados que estourarem o limite do gasto com pessoal. Os outros três vetos os chefes do executivo estariam dispostos a negociar.
Para atender aos seus interesses, os governadores pretendem contatar senadores e deputados federais na esperança da derrubada dos vetos no Congresso Nacional. Em paralelo, querem continuar discutindo com o governo federal para tentar rever a decisão. No caso gaúcho, Leite encaminhou a Lula um ofício com perguntas para que o Planalto responda dúvidas que o Piratini entende que podem gerar impasses jurídicos no Propag.
O principal veto que preocupa o Rio Grande do Sul é o primeiro, que obriga o Estado a contribuir para o Fundo de Equalização Fiscal, que beneficia os entes federativos em dia com os pagamentos à União. Leite tem discutido que isso afetaria o Piratini durante a reconstrução após as cheias registradas em maio passado.
"Fizemos uma análise técnica sobre cada um dos 11 vetos que foram apresentados pelo presidente Lula, e vamos encaminhar um documento à União e ao Congresso Nacional sobre os pontos que entendemos que precisam fundamentalmente ser derrubados. Entre eles estão alguns que são diretamente de interesse do Rio Grande do Sul, como o que trata sobre a dispensa do RS de ser chamado a contribuir para o Fundo de Equalização Federativa", avaliou Leite. O governador também considerou que a proposta dos líderes estaduais é a de buscar uma "composição adequada para que o Propag possa sair do papel".
Participaram do encontro, além de Leite, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Também estiveram secretários de São Paulo e Goiás. Estes estados se consolidam como os cinco com os maiores valores devidos à União.
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