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Ele tem 22 anos e uma missão: varrer o lixo espacial da órbita da Terra

Ele buscou aliados na universidade e em workshops, na maioria das vezes, em vão. "Em 2021, quase ninguém entendia o que o lixo tinha a ver com o espaço", lembra. Mais tarde, enquanto passava férias em Creta, sob o céu estrelado de sua terra natal, uma ideia lhe ocorreu: o lixo espacial deve ser recolhido comercialmente.

Com um satélite equipado com radar de alta sensibilidade, algoritmos e padrões de varredura, ele pretende tornar visíveis detritos que variam de um a dez centímetros, possibilitando, pela primeira vez, o monitoramento completo da órbita. Posteriormente, sondas com braços robóticos removerão os fragmentos maiores.

Uma conversa com representantes da Airbus reforçou sua determinação. "Eles estavam cientes do problema e ficaram satisfeitos por alguém estar tentando resolvê-lo. Foi aí que me ocorreu: eu realmente preciso abrir minha própria empresa". Ele fundou a Project-S. Como que por intervenção divina, pouco depois de sua fundação, a nova lei espacial da União Europeia (UE) entrou em vigor obrigando os operadores de satélites a removerem seus detritos espaciais.

Baviera quer alcançar as estrelas

Porém, não é possível abrir uma startup no setor com apenas alguns milhares de euros. Quem seria tão audacioso a ponto de investir em uma empresa voltada ao recolhimento de lixo espacial fundada por um jovem de 22 anos?

"Nós", disse o secretário da Economia da Baviera , Hubert Aiwanger. Desde 2018, o estado do sul da Alemanha investiu mais de 245 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão) em projetos espaciais, desde o planejado centro de controle lunar em Oberpfaffenhofen até startups inovadoras, porém arriscadas. "Aqui, empresas e instituições de pesquisa podem implementar projetos que, de outra forma, jamais se concretizariam", ressalta Aiwanger.

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