O atual presidente do Equador, Daniel Noboa, liderou a pesquisa de boca de urna divulgada no fim da tarde deste domingo (9), poucas horas após o encerramento da votação.
No entanto, à medida que a apuração avançava, Luisa González se aproximou, mantendo uma diferença menor que 1% em relação ao rival. Com mais de 80% dos votos apurados pelo CNE, Noboa tinha 44,4% e González 44,1%.
A pequena diferença entre os candidatos indica uma disputa acirrada no segundo turno. Outros 14 candidatos participaram da eleição, mas não conseguiram votos suficientes para avançar.
Não foram registrados incidentes violentos. Segundo o CNE, órgão que cuida das eleições no país, o pleito ocorreu com normalidade, e com uma paticipação de 83,4% dos eleitores.
Luisa Gonzalez e Daniel Noboa — Foto: REUTERS/Henry Romero; REUTERS/Karen Toro
Daniel Noboa votou logo nas primeiras horas de urnas abertas, na cidade de Olon, acompanhado por familiares e cercado por militares armados.
O presidente do Equador e candidato à reeleição, Daniel Noboa, vota durante a eleição, em Olon, Equador, em 9 de fevereiro de 2025. — Foto: REUTERS/Henry Romero

Presidente do Equador, Daniel Noboa, vota buscando segundo mandato
Luisa González também votou pela manhã, na cidade de Canuto, também cercada por militares.
A candidata presidencial do Equador, Luisa Gonzalez, vota durante as eleições presidenciais e parlamentares, em Canuto, Equador, em 9 de fevereiro de 2025. — Foto: REUTERS/Karen Toro
Um deles, Fernando Villavicencio, morreu assassinado quando saía de um ato de campanha (veja vídeo abaixo). Os demais candidatos fizeram campanha sob forte esquema de segurança e, no dia da votação, tiveram de ir votar com coletes a prova de balas e capacetes.

Vídeo mostra o momento em que o candidato à presidência do Equador é assassinado
Embora a campanha desta vez tenha sido mais "limpa", com menos episódios violentos e sem registro de mortes, o combate à criminalidade segue sendo o principal desafio de quem assumir o novo mandato presidencial.
Há cerca de cinco anos, o Equador, que era considerado uma "ilha de paz" na América Latina por conta dos índices de homicídio mais baixos do continente, viu a violência disparar por conta da explosão de crimes ligados a cartéis de drogas, que "migraram" da Colômbia e começaram a ameaçar e matar governantes, promotores e juízes do país.
Isso porque o acordo de paz assinado entre o governo da vizinha Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2016 fulminou os cartéis que chegaram a dominar cidades inteiras do país.
Mas, em vez de ser extinto, o mercado de drogas acabou migrando para regiões no Equador. Lá, narcotraficantes encontraram as brechas que precisavam para seguir operando: uma política de segurança pública pouco especializada no crime que cometem combinada ao fator geográfico.
Atualmente, cartéis e máfias internacionais rivais disputam território no país por conta da rota lucrativa de narcotráfico do Equador. A taxa de homicídios do país aumentou de 6 a cada 100 mil habitantes em 2018 para 38 a cada 100 mil habitantes em 2024, o que afugentou turistas estrangeiros e os próprios equatorianos.
Pessoas fazem fila para votar no dia da eleição presidencial, em Guayaquil, Equador, em 9 de fevereiro de 2025. — Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez
Militares protegem uma seção eleitoral no dia da eleição presidencial, em Canuto, Equador, 9 de fevereiro de 2025. — Foto: REUTERS/Karen Toro
Eleitores fazem fila para votar para presidente do Equador em Canuto, no dia 9 de fevereiro de 2025 — Foto: Karen Toro/Reuters
Equatoriano vota durante eleição presidencial em Canuto no dia 9 de fevereiro de 2025 — Foto: Karen Toro/Reuters

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8 meses atrás
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