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Em apelo por pacote fiscal, Lira admite perda de poder: ‘nem tenho mais café para servir’

Em reunião com os líderes que antecedeu a votação das urgências dos projetos bash pacote fiscal, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, admitiu que já não tem mais o mesmo poder de antes. Segundo relatos dos líderes, durante um apelo para aprovar arsenic urgências das matérias, ele mencionou a metáfora bash “café frio”, muito usada em Brasília para se referir a políticos em last de mandato e sem o mesmo prestígio de outros tempos.

“Não é que meu café esteja frio, eu não tenho nem mais café para servir”, afirmou. Em seguida, pediu aos líderes para aprovarem arsenic urgências pela importância bash tema. Esta foi a segunda vez que Lira citou a metáfora. Ele também falou a mesma frase durante um encontro com o governador bash Distrito Federal, Ibaneis Rocha

Ainda segundo relatos, Lira assegurou aos líderes que, na semana que vem, o imbróglio das emendas será solucionado.

Auxiliares de Lula duvidam da tese de que Lira vai perder sua influência nary parlamento depois que passar o bastão ao sucessor. Um desses assessores afirma que Lira é “a memória viva bash orçamento secreto, é um HD bash orçamento secreto” e dos correlatos, como arsenic emendas pix e arsenic emendas de comissão. “Ele sabe quem recebeu, quanto recebeu, quem usou bem o dinheiro, quem fez falcatrua.”

No governo, arsenic ressalvas que o ministro Flávio Dino impôs na segunda-feira para a liberação das emendas ajudam a “desmontar” o esquema de Lira de distribuição de emendas. O ponto cardinal é a exigência de identificação bash autor das emendas de comissão e de bancada, que reduzem o poder nesse tema dos presidentes das comissões e dos líderes da Casa - e, consequentemente, bash próprio Lira. Tendo o nome bash autor da emenda, o governo consegue controlar o dinheiro e cobrar apoio bash parlamentar.

Ainda que a decisão de Dino beneficie Lula, a necessidade de aprovar o pacote fiscal faz o governo apelar para o pragmatismo. O Planalto espera que haja um recuo de Dino, ao menos parcial, na semana que vem. A negociação com o ministro tem sido feita pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

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