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Em meio a ataques contra os Houthis e tensões com o Irã, EUA decidem enviar mais um porta-aviões para o Oriente Médio

Navio Carl Vinson será enviado para a região para 'afastar agressões' e promover a 'estabilidade regional', segundo o Pentágono. EUA já mantêm o USS Harry S. Truman no Oriente Médio.


USS Carl Vinson em imagem de arquivo — Foto: Marinha dos Estados Unidos

Os Estados Unidos vão enviar um segundo porta-aviões para o Oriente Médio, anunciou o Pentágono nesta terça-feira (1º). O envio ocorre no contexto dos ataques contra o grupo rebelde Houthis, no Iêmen. Além disso, o país vive uma escalada de tensões com o Irã.

Desde 15 de março, as forças americanas bombardeiam quase diariamente os Houthis. O objetivo dos Estados Unidos é conter os ataques dos rebeldes a navios civis e militares na região.

Até então, as operações contavam com o apoio do porta-aviões Harry S. Truman. Agora, o navio Carl Vinson será enviado para o Oriente Médio "para continuar promovendo a estabilidade regional, afastar agressões e proteger o fluxo do comércio", informou o Pentágono.

Também serão enviados esquadrões e outros recursos aéreos para reforçar a capacidade de defesa dos Estados Unidos na região.

Os Houthis começaram a atacar navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden em solidariedade aos palestinos e como forma de protesto contra Israel devido à guerra na Faixa de Gaza. O grupo é apoiado pelo Irã.

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Nas últimas semanas, Irã e Estados Unidos trocaram acusações e ameaças. O presidente americano, Donald Trump, tem pressionado o governo iraniano a aceitar um novo acordo nuclear.

No início de fevereiro, Trump assinou uma ordem executiva para restabelecer a política de "pressão máxima" contra o Irã. Por meio de sanções econômicas, os Estados Unidos tentam impedir que Teerã desenvolva uma arma nuclear.

No final de fevereiro, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araqchi, afirmou que o Irã não sucumbiria à pressão e às sanções impostas pelos Estados Unidos. Já o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, declarou ser necessário reforçar ainda mais o Exército.

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