Aprovado na tarde desta terça (21) pelos deputados gaúchos, o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano que vem, que prevê déficit de R$ 2,7 bilhões para o ano que vem.
Aprovado na tarde desta terça (21) pelos deputados gaúchos, o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano que vem, que prevê déficit de R$ 2,7 bilhões para o ano que vem.
O orçamento para o 2024, ano cujas receitas devem superar os R$ 80 bilhões, destina R$ 50 mil para a cota de aparelhamento - ou seja, aquisição de equipamentos, da Defesa Civil do Estado.
A cifra foi bastante criticada pela oposição ao governo Eduardo Leite (PSDB) no Parlamento gaúcho, principalmente pelo projeto estar sendo debatido enquanto o Rio Grande do Sul convive com os piores desastres naturais da sua história, com as enchentes recorrentes que assolam o Estado desde a metade do ano.
A peça orçamentária foi protocolada no Legislativo após as primeiras cheias, que atingiram principalmente a região do Vale do Taquari.
"Tem uma porcentagem significativa da Defesa Civil do Rio Grande do Sul que não tem nem telefone. Como vai se relacionar com a comunidade, avisar as pessoas quando há um problema, se não tem nem celular? Essa é a realidade. Com R$ 50 mil, não se compra nem um carro ou uma caminhonete", lamenta o deputado Matheus Gomes (PSOL), que ressaltou a pauta da prevenção às mudanças climáticas durante toda tramitação do orçamento no Parlamento.
O parlamentar argumenta que menos investimento na prevenção reflete em mais gastos após os desastres. "O governo acaba não estimulando uma cultura de prevenção e é obrigado a investir melhores de reais depois que os desastres acontecem, com ajuda humanitária, alimentos, kit-saúde", argumenta.
Para uma cultura de prevenção, precisa de investimento. É uma desvalorização que, para mim, tem um aspecto de negacionismo climático", critica Gomes, acompanhado dos colegas de oposição.
Ao rebater as críticas, o líder do governo no Parlamento, deputado Frederico Antunes (PP), discursou sobre o investimento do Palácio Piratini na área este ano. "Somente neste ano, foram disponibilizados pelo governo do Estado mais de R$ 210 milhões em recursos para a saúde, para máquinas, recuperação de solo, mobiliário de escolas, custeio da Defesa Civil, (programa) Volta Por Cima, aluguel social, conservação de estradas, fundo da Defesa Civil, radar meteorológico. Só neste ano. E estamos aguardando que o governo federal possa liberar mais de R$ 400 milhões, além dos R$ 70 milhões que já vieram", disse Antunes.
O governo já disponibilizou isso e tem recursos extra orçamentários da venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para poder disponibilizar, além daquilo que pode ser colocado além do orçamento previsto", continuou o líder do governo.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro