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Em meio à expectativa sobre 'tarifaço', Mauro Vieira conversa com representante dos EUA para comércio

Brasil tenta diálogo com EUA para evitar tarifaço ao aço e alumínio

Brasil tenta diálogo com EUA para evitar tarifaço ao aço e alumínio

A informação foi relatada à GloboNews por fontes do Itamaraty.

O telefonema, que durou cerca de 40 minutos, aconteceu um dia após o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, ter conversado com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnik, sobre as tarifas (leia detalhes mais abaixo).

Cabe ao USTR (na sigla em inglês) desenvolver e coordenar a política de comércio internacional e investimentos externos dos Estados Unidos, supervisionando as negociações com outros países. O chefe do órgão atua como conselheiro do presidente americano para o comércio.

Aço brasileiro deve ser um dos mais afetados por medidas anunciadas por Trump — Foto: Getty Images via BBC

'Demandas de parte a parte'

Segundo fontes do Itamaraty, foi feita durante a conversa uma avaliação positiva das relações comerciais entre o dois países. Ficou também previsto que técnicos dos governos brasileiro e americano conversarão a partir da próxima semana sobre "demandas de parte a parte", isto é, sobre os termos que os dois países querem negociar.

  • 🔍Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China. Segundo os dados do MDIC, a balança comercial entre os dois países – que inclui todas as exportações e importações dos dois lados – soma cerca de US$ 80 bilhões, gerando um superávit para os Estados Unidos de aproximadamente US$ 200 milhões.

Na mesma linha, Geraldo Alckmin tem defendido que haja o diálogo entre o dois países para que cheguem a um consenso sobre as tarifas a serem implementadas.

Equipe de Alckmin se reúne com secretário de Comércio dos EUA para tratar de tarifas — Foto: Divulgação

"O vice-presidente considerou positiva a conversa e acredita que, através do diálogo, será possível chegar a um bom entendimento sobre a política tarifária e outras questões que envolvam a política comercial entre os países", diz trecho da nota.

"O vice-presidente ressaltou que a intenção do governo brasileiro é fortalecer a complementariedade econômica entre os países e aumentar a reciprocidade, fortalecer nossas empresas e, acima de tudo, contribuir para as boas práticas comerciais entre os dois países", conclui o governo brasileiro.

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