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Empresas de TI brigam por licitação milionária em Fundo Nacional de Educação

Dois grandes grupos empresariais de tecnologia estão em queda de braço por uma licitação de quase R$ 250 milhões no governo Lula.

O grupo Multi, após ter vencido o pregão eletrônico para venda de equipamentos ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, responsável pela execução de políticas do MEC), foi desclassificado e recorre de decisão que homologou a Positivo Tecnologia, em outubro deste ano.

A Positivo Tecnologia é uma empresa do grupo econômico Positivo S +, que, meses antes de o pregão eletrônico acontecer, já havia sido contratada pelo próprio FNDE com objetivo de oferecer à autarquia serviços de apoio técnico especializado às atividades de gestão de tecnologia da informação e comunicação.

Neste contrato administrativo, a Positivo S+ receberá, por ano, R$ 9,6 milhões e deverá destinar uma quantia estimada de 37 técnicos para atuar no FNDE. Entre os postos de trabalho previstos neste acordo, dez profissionais em níveis pleno e sênior atuam como analista de apoio a processos de contratação e gerenciamento de contratos de TI.

Em nota ao Painel o FNDE diz que, apesar do contrato administrativo com a Positivo, a condução do pregão "é feita exclusivamente por servidores efetivos do FNDE, não havendo, portanto, conflito de interesse".

Com relação ao contrato de administração, o fundo afirma que "trata da prestação de serviços de apoio técnico em gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação para atender às necessidades da autarquia".

O grupo Multi, da marca Multilaser, que teve como CEO entre 2003 e 2018 Renato Feder, hoje secretário de Educação de São Paulo, se diz surpreendida com a desclassificação, reitera a sua capacidade técnica e diz que a soma de todos os seus produtos renderá ao governo uma economia de R$ 5,4 milhões na comparação com a Positivo.

"Fomos surpreendidos e desclassificados por não atender itens de software conforme relatório público completamente incoerente", afirmou Tiago Griebeler Sandi, do grupo Multilaser.

"Não concordamos com esta decisão e entraremos com recurso administrativo, apresentando as provas e argumentos para reversão", prosseguiu.

A Positivo não quis se manifestar.

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