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Entenda a escolha de Tempus Veritatis para a operação anti-Bolsonaro

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Publicado 08.02.2024 16:31 Atualizado 08.02.2024 16:40

Entenda a escolha de Tempus Veritatis para a operação anti-Bolsonaro © Reuters Entenda a escolha de Tempus Veritatis para a operação anti-Bolsonaro

A operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF (Polícia Federal) nesta 5ª feira (8.fev.2024), teve como um dos alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O nome da ação é do latim e significa “tempo da verdade”. Segundo a corporação, faz “alusão ao esclarecimento de fatos que vieram à luz no decorrer das investigações” sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

Ainda de acordo com a PF, o nome da operação também é em referência à suposta tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito com o objetivo de “obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Agentes cumpriram mandados de busca na residência de Bolsonaro em Angra dos Reis (RJ) e apreenderam seu passaporte. O ex-presidente também foi proibido de manter contato com os investigados e de deixar o país.

Os policiais também cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão preventiva e 48 de medidas alternativas, como as que foram impostas a Bolsonaro. As ações foram realizadas em 9 Estados e no DF.

Além de Bolsonaro, também foram alvos:

  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
  • general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Walter Braga Netto (PL), candidato a vice-Presidência; e
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

Eis os alvos de ordem de prisão:

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército;
  • Rafael Martins, major do Exército;
  • Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército.

O Poder360 apurou que o ex-assessor da presidência, Filipe Martins e o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, e outros militares teriam sido delatados por Mauro Cid. As diligências integram a nova fase das investigações que miram o suposto gabinete do ódio no governo de Bolsonaro.

Segundo a investigação, os suspeitos trabalhavam para invalidar o resultado das eleições de 2022, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes mesmo da realização do pleito. A polícia afirma que o núcleo de Bolsonaro atuou descredibilizando as urnas e incentivando atos extremistas.

Veja imagens das buscas em Brasília registradas pelo repórter fotográfico do Poder360 Sérgio Lima:

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