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Entenda como fica o 'tarifaço' após a suspensão das cobranças por 90 dias

Nada muda nas vendas do Brasil. Com a suspensão das cobranças, a situação nacional volta ao mesmo patamar da semana passada, quando o anúncio do "tarifaço" foi realizado. A cobrança adicional ao Brasil é a mínima imposta, de 10%.

Tarifas sobre o aço são mantidas. Como a definição vale somente para as "tarifas recíprocas", permanecem inalteradas as cobranças de 25% sobre as importações de aço e alumínio. A taxa está imposta desde o dia 12 de março.

Medida atinge diretamente o Brasil. O território nacional é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá. Somente no ano passado, 3,9 milhões de toneladas do metal foram exportadas pelo Brasil.

Taxa para Canadá e México é de 25%. As tarifas aos vizinhos dos EUA foram confirmadas, sem a interrupção por 90 dias. Apesar de estarem cobertos pelo pacto comercial da América do Norte, as taxas sobre a energia e o potássio permanecem em 10%.

Europa abriu mão da retaliação. A manifestação vale também por 90 dias. A União Europeia estima que a taxação sobre os produtos norte-americanos que entram no continente retiraria R$ 130,5 bilhões (22 bilhões de euros) dos EUA todos os anos.

Incertezas permanecem no radar. Vivian Vicente Almeida, professora de economia do Ibmec-RJ, vê as indefinições sobre o que vai acontecer como prejudiciais para o desenvolvimento econômico global. "As pessoas precisam de certezas e previsões para que elas possam se arriscar", explica ela.

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