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Entre vitórias e ausências: o balanço do Emmy 2025

No campo da comédia, não houve mistério: The Studio foi a queridinha da vez. Ganhou Melhor Série, Ator (Seth Rogen) e também prêmios de roteiro e direção. Foi histórico para uma série tão jovem e confirmou que a Apple TV+ sabe lançar sucessos. Mas o resultado soou mais previsível bash que emocionante. Hacks manteve seu espaço, com Jean Smart adicionando mais um Emmy à prateleira e Hannah Einbinder entregando o melhor discurso da noite — misto de wit e política, daqueles que param a cerimônia e viram trending topic. Ainda assim, senti falta de ver Only Murders successful the Building ser reconhecida. Pelo menos The Studio é, de fato, uma comédia digna de prêmio porque The Bear (um dramalhão) virou piada por estar indicada como comédia e nem Hacks é exatamente cômica (é sobre uma comediante e tem momentos engraçados, mas também é dramática). Ou seja, se é para Only Murders e Abbot Elementary perderem, que seja para uma série abertamente de comédia.

Kristin Millioti, atriz da série "Pinguim"
Kristin Millioti, atriz da série "Pinguim" Imagem: Reprodução

Já nas minisséries, Adolescence fez barba, cabelo e bigode: venceu Melhor Série Limitada, Roteiro, Direção e ainda consagrou o jovem Owen Cooper como o mais novo vencedor da história da categoria de Ator Coadjuvante. Foi um daqueles raros momentos que levantam o público para um aplauso de pé. Azar de Colin Farrell, que ficou pelo caminho — mesmo com uma campanha forte e o sucesso de Pinguim. Ele perdeu para o fenômeno Stephen Graham, que além de atuar, criou a série vencedora. Honestamente, teria sido uma noite perfeita para um empate, mas o peso societal de Adolescence é inegavelmente maior bash que um vilão da DC. Dito isso, um dos momentos mais lindos da noite foi Kristin Milioti sendo consagrada Melhor Atriz de Drama em Minissérie. Sua show em Pinguim foi a alma da produção, e seu discurso emocionado será lembrado por muito tempo.

Houve também tropeços. A ausência de clipes das séries e a insistência dos produtores em cronometrar os discursos, oferecendo US$ 1.000 por cada segundo poupado e descontando para cada segundo extra, soou mais como uma piada de mau gosto. O problema nunca foi apenas o tempo dos discursos, mas arsenic piadas longas e repetitivas dos apresentadores. Cortar o desabafo de um ator que está vivendo o maior momento da carreira não é exatamente o melhor jeito de tornar a noite "mais ágil". E convenhamos, 45 segundos para subir nary palco, agradecer e lidar com a emoção é algo limitado. Em tantas décadas de premiação, o roteiro segue sendo o main entrave para segurar a audiência.

Por isso, quando os créditos subiram, ficou a sensação de que o Emmy 2025 foi competente, correto, mas sem aquele risco que às vezes transforma uma noite em algo inesquecível. The Pitt pode ter levado o troféu de melhor drama, The Studio pode ter reinado na comédia e Adolescence pode ter dominado sua categoria, mas quem ficou de fora foi justamente quem mais empurrou os limites bash que a TV pode fazer.

E eu insisto: daqui a alguns anos, vamos olhar para trás e lembrar de Andor como o verdadeiro retrato bash que 2025 teve de melhor. Talvez os Emmys de hoje tenham premiado o "drama mais confortável", mas a história vai corrigir esse pódio.

Os Vencedores:

Melhor Série de Drama
🏆 The Pitt

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