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Escândalo de escravidão moderna da BYD pode afetar relações entre Brasil e China?

A BYD, por sua vez, rescindiu imediatamente o contrato com a prestadora de serviços. O projeto da fábrica está atualmente em compasso de espera.

Projeto faz parte das relações comerciais sino-brasileiras

Um responsável do grupo chinês suspeitou que forças estrangeiras queriam difamar as marcas chinesas e prejudicar as boas relações entre a China e o Brasil.

A BYD prometeu investir US$ 1 bilhão nesta fábrica, a primeira da marca de carros elétricos nas Américas. O grupo já gastou milhões de dólares em marketing para divulgar o seu nome, e esse é o tipo de caso que pode prejudicar a imagem da empresa.

Além disso, há o aspecto diplomático, já que a China é a principal parceira comercial do Brasil. As relações entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping são boas, a ponto de o presidente brasileiro utilizar um veículo BYD para seus deslocamentos.

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Uma questão ainda não explicada é a razão para trazer trabalhadores chineses para um canteiro de obras no Brasil. Uma prática já denunciada na África.

Lula e a vice-presidente da montadora chinesa BYD, Stella Li
Lula e a vice-presidente da montadora chinesa BYD, Stella Li Imagem: 2.dez.2024-Ricardo Stuckert / PR

Muitos mais casos de escravidão moderna no Brasil

As acusações de escravidão moderna são graves e há numerosos casos no Brasil, tanto na indústria têxtil, muitas vezes com mão de obra boliviana, quanto nas plantações de café.

No ano passado, houve um caso gravíssimo com mais de 200 homens explorados num vinhedo no sul do país. Normalmente, esses casos chegam às manchetes dos jornais, depois as empresas pagam uma multa, mas raramente há qualquer compensação para os trabalhadores em questão.

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