O Meyer trocava correspondências com alguns espiões nazistas que tinham sido presos pela polícia brasileira no início de 1942, sempre encerradas com 'heil, Hitler'.
Alexandre Fortes
Crime de guerra, prisão e caso 'abafado'
A polícia brasileira apontou Otto Ernst Meyer como responsável por crime de guerra. Isso aconteceu após o desmonte de parte da estrutura de espionagem, mas acabou com o alemão ficando apenas dias detido, em 1940. No ano seguinte, o inquérito sobre o caso foi concluído sem mencionar culpados.
Sob pressão, Otto Meyer deixou a presidência da Varig no mesmo ano. Em uma publicação sobre sua história, a empresa diz que a entrada do Brasil na Segunda Guerra fez com que ele se afastasse da empresa para protegê-la, já que ele era de origem alemã. Em seu lugar assumiu o gaúcho Ruben Martin Berta, o primeiro funcionário da companhia, contratado pelo próprio Meyer.
Para Fortes, a espionagem nazista nunca ganhou a devida atenção por ter sido "abafada", com ajuda da influência político-econômica de Meyer — poder que foi fundamental para o crescimento da Varig.
Família de Meyer nega envolvimento
André Meyer, neto de Otto Ernst Meyer, rechaçou qualquer ligação do avô com o nazismo. "Na minha família nunca se abordou qualquer ligação do meu avô ou da empresa [a Varig] com o nazismo. Nunca fiquei sabendo de ele ter participado, de alguma maneira, num partido que por aqui existia e que simpatizava com o nazismo".

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
8 meses atrás
123





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro