A chegada do iPhone 17 às lojas brasileiras em setembro chamou atenção dos fãs da marca, mas quem segue dominando as vendas no país é um velho conhecido: o iPhone 11. De acordo com um levantamento da Trocafone, empresa especializada em smartphones seminovos, mesmo seis anos após o lançamento, o modelo de 2019 segue no topo do mercado de recommerce, superando gerações mais recentes da Apple, como o iPhone 12 e o iPhone 13. O desempenho reforça a força da marca entre consumidores que buscam custo-benefício — mas, em 2025, o aparelho já mostra sinais claros de envelhecimento e não é mais uma compra recomendada.
O estudo revela ainda que o top 5 de celulares usados mais vendidos no país é composto exclusivamente por modelos da Apple. Em 2025, o iPhone 12 assumiu a segunda colocação, seguido por iPhone 13, iPhone SE (2ª geração) e iPhone XR. A popularidade, porém, contrasta com uma realidade técnica: o iPhone 11 já é classificado como “vintage” pela Apple e está perto de perder suporte oficial, o que reduz sua vida útil e o coloca em desvantagem frente a opções mais modernas. A seguir, o TechTudo explica por que o celular que mais vende entre os usados já não é uma boa escolha em 2025.
Chegou a hora de se despedir do iPhone 11? — Foto: Thássius Veloso/TechTudo Esse é o iPhone usado mais vendido no Brasil, mas você não deveria comprar
No índice abaixo, você confere todos os tópicos abordados na matéria:
- Sucesso de vendas, mas próximo da aposentadoria
- Hardware e tela que já ficaram para trás
- Pontos positivos ainda existem — mas não bastam
- O iPhone 11 vale a pena?
Sucesso de vendas, mas próximo da aposentadoria
Apresentado em setembro de 2019, o iPhone 11 marcou uma geração com chip A13 Bionic, câmera dupla e ótimo desempenho. O modelo conquistou milhões de usuários e, até hoje, é visto como uma espécie de “porta de entrada” no ecossistema da Apple por oferecer boa performance a um preço mais acessível.
No entanto, seis anos depois, ele já é considerado “vintage” pela Apple, categoria que antecede a obsolescência, e deve deixar de receber atualizações de software em breve. Ele até chegou a receber o iOS 26, mas deve parar por aí.
Após isso, o aparelho perderá suporte oficial e correções de segurança, o que o torna mais vulnerável e limitado para quem busca longevidade. Outro ponto que pesa é a ausência de conectividade 5G. Com a rede amplamente consolidada no Brasil, o iPhone 11 fica restrito ao 4G, o que afeta tanto a velocidade de conexão quanto a durabilidade do investimento.
Hardware e tela que já ficaram para trás
Mesmo ainda oferecendo bom desempenho, o iPhone 11 já demonstra suas limitações quando comparado aos celulares atuais. O processador A13 Bionic, fabricado em processo de 7 nanômetros, era referência em 2019, mas está bem atrás dos chips mais modernos e nem tão recentes da Apple, como o A16 e o A17 Pro, que trazem maior eficiência energética e desempenho otimizado para recursos de inteligência artificial e jogos pesados.
A memória RAM de 4 GB também limita o uso simultâneo de aplicativos e a execução de tarefas mais exigentes. Em 2025, modelos intermediários Android e iPhones mais novos já oferecem o dobro dessa capacidade.
iPhone 11 vêm com o chip A13 Bionic — Foto: Divulgação/Apple A tela do iPhone 11 é outro sinal de envelhecimento. O painel LCD de 6,1 polegadas com resolução HD+ (1792 x 828 pixels) entrega boa calibração de cores, mas perde em contraste, brilho e nitidez para as telas OLED presentes nas linhas mais recentes. Além disso, a versão básica de 64 GB de armazenamento hoje em dia é considerada bastante limitada, em uma realidade que vídeos 4K, aplicativos mais pesados e arquivos de mídia ocupam cada vez mais espaço.
Pontos positivos ainda existem — mas não bastam
Apesar do hardware defasado e da ausência de 5G, o iPhone 11 ainda conserva algumas qualidades que explicam sua popularidade no mercado de usados. A construção em vidro e alumínio continua sendo um diferencial, oferecendo resistência e acabamento premium mesmo após seis anos de lançamento. A certificação IP68, que protege contra água e poeira, também garante mais durabilidade no uso cotidiano.
As câmeras duplas de 12 megapixels seguem competentes para fotos casuais e publicações em redes sociais. O conjunto oferece boa fidelidade de cores e desempenho sólido em modo retrato e gravação de vídeos, áreas em que a Apple tradicionalmente se destaca. No entanto, o avanço dos sensores e do processamento de imagem nas gerações seguintes, como o iPhone 13 e o 14, já supera com folga os resultados obtidos pelo modelo de 2019.
Câmera dupla do iPhone 11 tem 12 MP — Foto: Divulgação/Apple Outro ponto favorável é o suporte ao carregamento rápido e à recarga sem fio, recursos que ainda não são padrão em muitos celulares intermediários. O eSIM, presente desde o iPhone 11, oferece praticidade para quem usa dois números ou viaja com frequência, dispensando o chip físico.
Não, e por motivos que vão além da idade. Em 2025, o iPhone 11 já não acompanha o ritmo do ecossistema Apple. A falta de 5G, o hardware limitado e o fim próximo do suporte de software colocam o modelo em uma posição delicada, especialmente para quem busca durabilidade e desempenho nas próximas gerações do iOS.
Embora ainda ofereça boa experiência em tarefas cotidianas, o celular deixou de ser competitivo diante de rivais da própria Apple, como o iPhone 13 e o iPhone 14, que trazem telas OLED, processadores mais eficientes e suporte garantido por mais alguns anos. Apesar de ser popular no mercado de usados, o iPhone 11 ficou para trás, e sua compra hoje representa um investimento de curto prazo, sem garantias de atualização ou conectividade de nova geração.
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11 horas atrás
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