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Estimativa de negócios gerados na Movelsul é de R$ 457 milhões

A 24ª edição da Movelsul Brasil, encerrada nesta quinta-feira (20), no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, deve gerar em torno de R$ 457 milhões em negócios – considerando transações feitas durante e após a feira -, valor 52% acima do consolidado em 2018, quando foi realizada, pela última vez, de forma individual. Em 2020, em razão da crise sanitária, a edição foi cancelada e, nas duas seguintes – 2022 e 2023 – ocorreu em conjunto com a Fimma Brasil.

Um dos pontos marcantes da feira foi a presença de visitantes do exterior, principalmente da América Latina, com destaque para argentinos e uruguaios, do Sri Lanka, da República Dominicana e de países árabes. "A feira reafirmou sua tendência de internacionalização, atraindo visitantes de 47 países", afirma Priscila Manfroi, vice-presidente do Sindmóveis, entidade organizadora do evento. A organização contabilizou a realização de 450 rodadas de negócios com importadores.

Segundo a executiva, visitantes e expositores destacaram, principalmente, o formato inovador da feira, que ampliou a abrangência de setores por meio do espaço Conecta, além de fomentar negócios. "Uma feira é feita para gerar vendas, e a Movelsul atingiu este objetivo. Tanto que muitos expositores já nos procuraram para confirmar presença e pediram mais espaço para expor na edição de 2026", relata.

O número de visitantes está estimado em 20 mil, abaixo de 2018, que somou em torno de 30 mil. Para a vice-presidente, a redução foi compensada por um público qualificado e variado. Além de lojistas e representantes, decoradores, arquitetos e engenheiros civis tiveram presença marcante na feira. "O Conecta foi um projeto novo, com espaços inéditos, mas que agregou setores até então não contemplados pela feira. Deu certo e, para a edição de 2026, em linha com a reação positiva, terá a área ampliada", destaca.

Priscila também percebeu satisfação junto aos visitantes com a variedade de produtos expostos, com destaque para segmentos novos como decoração e corporativo, que conquistaram maior representatividade. "Mesmo com feiras concorrentes neste mesmo período, muitos expositores deixaram para lançar produtos aqui, o que evidencia a qualidade dos visitantes e a importância da feira", observou.

De acordo com a vice-presidente, a confirmação da próxima edição para 17 a 20 de agosto de 2026 está alinhada com as demandas do mercado, que percebeu uma saturação de feiras no primeiro semestre. "Refletimos sobre esta condição e entendemos que era importante fazer o ajuste. Temos, assim, possibilidade de ampliar visitantes e expositores", assinala. A feira posterior será em 2028, retomando a realização a cada dois anos.

Como tarefa para a edição de 2026, Priscila entende ser fundamental aumentar ainda mais o investimento na atração de públicos, diversificando mais os segmentos que têm relação com a indústria de móveis. "Já fizemos isto neste ano, mas percebe-se que esta é uma ação que deve merecer atenção mais consistente. Com o Conecta atraímos públicos que não vinham. O resultado positivo nos conduz a qualificar ainda mais esta ideia inovadora", ressalta. O Conecta foi definido como um hub de design e inovação, com a participação de expositores de móveis planejados, mobiliário corporativo, decoração e serviços para o varejo.

Na condição de diretora do Prêmio Salão Design, Priscila destaca a inscrição de 450 trabalhos do Brasil e do exterior, principalmente de países da América Latina. A novidade mais significativa foi a exposição dos 87 trabalhos finalistas, diferentemente de anos anteriores, quando eram somente os premiados. A cerimônia de anúncio dos vencedores ocorreu na noite de quarta-feira.

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